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Restam menos de 300 onças-pintadas na Mata Atlântica

Cerca de 85% do hábitat original do animal já desapareceu

Por Estagiário

17/11/2016 às 07h30 • atualizado em 16/11/2016 às 21h12

© Divulgação / Gramadozoo

A onça-pintada está definitivamente ameaçada de extinção na Mata Atlântica. Menos de 300 desses magníficos felinos ainda sobrevivem no bioma, espalhados e isolados em pequenas populações pelo Brasil, Argentina e Paraguai, segundo um trabalho publicado nesta quarta-feira, 16, na revista Scientific Reports. É o mais completo levantamento já feito sobre a população remanescente de onças-pintadas na Mata Atlântica.

As causas do declínio são óbvias. Cerca de 85% do hábitat original das onças-pintadas (ou jaguares, como também são conhecidas) na Mata Atlântica já desapareceu, e apenas 7% das florestas que restam ainda estão em bom estado de conservação, com tamanho e alimento suficientes para abrigar a espécie, segundo os cientistas. Não bastasse isso, as poucas onças sobreviventes são frequentemente perseguidas e atacadas por caçadores e fazendeiros.

“Perda e fragmentação de hábitat são as principais causas de declínio das onças-pintadas, mas a mortalidade induzida pelo homem é a principal ameaça às populações remanescentes”, dizem os autores do trabalho, que incluem pesquisadores do Brasil, Argentina, Paraguai e Porto Rico. A Mata Atlântica, segundo eles, corre risco de se tornar a primeira floresta no mundo a ter o seu maior predador extinto.

Para saber mais sobre o assunto, acesse o especial multimídia Fauna Invisível da Mata Atlântica e conheça a história da onça-pintada Soneca, que desapareceu misteriosamente nas florestas do Vale do Ribeira – provavelmente morta por palmiteiros. Com dezenas de fotos, vídeos, mapas, entrevistas e infográficos interativos. Com informações do Estadão Conteúdo.

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