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Procurador da República parte para o ataque: “Dilma foi eleita. Ela é a mandatária. Temer é um ladrão de poder”

Eugênio Aragão, jurista, subprocurador-geral da República e ex-ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff, não poupou críticas ao governo de Temer

Por Ana Maria

16/01/2017 às 16h17

No último dia 10, Aragão participou de um debate (organizado pelo Partido da Causa Operária – PCO) em São Paulo e garantiu que é possível anular o impeachment (que ele chama de golpe) da presidente Dilma Rousseff (PT).

O procurador afirmou que é necessário restabelecer o voto dos mais de 54 milhões de eleitores que votaram na ex-presidente.

Aragão disse que Michel Temer não recebeu nenhum voto e deve ser tratado como inimigo.

ANULAÇÃO DO IMPEACHMENT

“Se não tivéssemos condições de enfrentar a Globo, o juiz Moro, o procurador Rodrigo Janot, o ministro Gilmar Mendes, não deveríamos estar aqui, e sim estar em casa, vendo novela”, disse.

“Temos que ter fé de que é possível a partir de uma consciência revolucionária. Não existe nada que é dado de graça.”

TEMER, O INIMIGO

“Quando a democracia é derrotada, quem resiste é inimigo do golpe. Não temos de ser oposição a Michel Temer porque ele assaltou o poder e se comportou como inimigo, deve então ser tratado como inimigo.”

A VOLTA DE DILMA

“A volta de Dilma não é opção, é algo imperativo. A partir daí voltaremos a conversar e definir o que queremos para revigorar a democracia. Num duelo, quem vacila leva o tiro. Não podemos vacilar”

A fala do ex-ministro começa aos 56 min do vídeo abaixo:

Diário do Brasil

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