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A legalização dos cassinos volta a ser debatida na câmara

Diante de uma das maiores crises econômicas da história do Brasil, o debate em torno da legalização dos jogos de azar volta a ser um dos temas principais na Câmara.

Por Marcelo Ferreira

29/10/2021 às 14h56

Presidente Jair Messias Bolsonaro

Após muito tempo de entrave e burocracia, o debate em torno da legalização dos jogos de azar voltou a ser um dos temas principais da Câmara, e o assunto em torno deste foi abordado pelo articulista Olavo Soares em sua coluna no jornal Gazeta do Povo, apontando que: “O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), instalou na Casa um grupo de trabalho encarregado de apresentar uma proposta sobre o tema para ser votada no plenário. Ele tem a expectativa de que isso ocorra até o fim do ano”.

Uma das figuras que apoiam a proposta pela legalização dos cassinos e outros jogos de azar é o senador licenciado e atual ministro da Casa Civil do governo do presidente Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira, que também é autor de outro projeto que prevê a legalização dos jogos no Brasil. “Espero que a presença dele [no Planalto] ajude na aprovação, mas isso não é uma questão ideológica”, afirma o deputado Bacelar (Podemos-BA), que ocupa a posição de presidente do grupo de trabalho criado por Arthur Lira para debater a questão.

No entanto, os dogmas religiosos de pessoas próximas e com poder de influência junto ao Presidente da República, são um dos principais entraves e posição contrária a regularização dos cassinos, como, por exemplo, o pastor evangélico e deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP). “Minha posição contrária à legalização dos jogos de azar continua a mesma: sou visceralmente contra. E, por ser princípio, não mudará jamais”, no entanto, o religioso diz que respeita a opinião de outros governistas favoráveis à iniciativa, mas crê que, ao fim do debate, prevalecerá a vontade da maioria “que é contrária à legalização do jogo no Brasil”.

Outra opinião influente e que é mais extrema e contrária à legalização dos jogos de azar é a ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, que, no ano passado, chamou a legalização dos jogos de “pacto com o diabo”.

Sobre o tema, falamos com um jornalista do JustGamblers, site especializado no tema de jogos de azar online, que informou o massivo interesse de empresas estrangeiras, que já operam virtualmente no Brasil, de se estabelecerem fisicamente por aqui, se embasando no excelente resultado apresentado nas plataformas.

O entrevistado apontou a investida das plataformas de jogos de azar que operam de maneira online no Brasil, com cotas de patrocínio em clubes de futebol, como estratégia de marketing para estreitar a relação com os torcedores, em busca de uma popularização.

Por hora, só nos resta esperar para que a burocracia e entraves baseados em dogmas religiosos não impeça a aprovação de uma alternativa apontada como uma excelente solução para uma das maiores crises econômica da história do Brasil, enquanto isso, aos apostadores que desejam a diversão provida pelo entretenimento dos cassinos, só resta utilizar as plataformas online.

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