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Prefeito de Cajazeiras vai à Justiça para não reintegrar servidores concursados

A Prefeitura Municipal de Cajazeiras ainda não foi notificada oficialmente sobre a liminar do juiz da 4ª Vara,Dr. Edvan Rodrigues

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20/01/2009 às 19h30

A Prefeitura Municipal de Cajazeiras ainda não foi notificada oficialmente sobre a liminar do juiz da 4ª Vara , Dr. Edvan Rodrigues, determinando o retorno dos servidores concursados, cujos nomeados haviam sido demitidos, através de decreto do prefeito no segundo dia de trabalho.

Léo Abreu assegurou que, independente, do teor da decisão vai recorrer ao Tribunal de Justiça. “Vamos aguardar o comunicado oficial da Justiça, cumpri-lo, tomar ciência do seu teor e, posteriormente, recorrer da decisão, já que encontramos vários indícios de irregularidade na nomeação dos servidores afastados”, argumenta o prefeito.

Segundo Léo Abreu, o ato de suspensão da nomeação dos servidores se justificou por uma série de irregularidades detectadas pela nova equipe de governo, inclusive, através de documentos oficiais de nomeação. “Um desses indicativos e um dos mais graves é que no edital do concurso havia cargos cuja quantidade de vagas existentes ficou bem inferior a quantidade de pessoas nomeadas”, argumenta o prefeito. Ele lembra ainda que as nomeações foram feitas faltando apenas 180 dias para o final da gestão do ex-prefeito da cidade, o que é vetado por lei.

Para apurar as irregularidades na nomeação dos servidores, a Prefeitura formou uma comissão de sindicância que tem até o final de março para apresentar um relatório final sobre o assunto.

Mais uma

O Tribunal de Justiça na manhã da última segunda-feira(19), através do Desembargador José Di Lourenzo Serpa, proferiu despacho ao Juiz da 4ª Vara, Dr. Edivan Rodrigues, atendendo uma ação impetrada pelo vereador Severino Dantas (PT), solicitando a nulidade do concurso, que segundo o vereador, demostra ter tido vicíos e varias irregularidades, para que o Magistradro refassa a decisão e profira um novo parecer de forma mais esclarecedora para que o TJ possa se pronunciar sobre o referido concurso. 

Da Redação do Diário do Sertão 
Com informações do ClickPB

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