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Adalberto Nogueira critica o Governo do Estado

O engenheiro agrônomo Adalberto Nogueira (foto), um dos profissionais da área de meio-ambiente mais conhecidos da região, deixou claro esta semana que são bem pequenas as possibilidades de voltar a trabalhar na prefeitura de Cajazeiras. Adalberto, que é cajazeirense, já foi várias vezes secretário municipal, ocupando diversos gabinetes. Mas, em participação no Além da Notícia, […]

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01/02/2008 às 11h16

O engenheiro agrônomo Adalberto Nogueira (foto), um dos profissionais da área de meio-ambiente mais conhecidos da região, deixou claro esta semana que são bem pequenas as possibilidades de voltar a trabalhar na prefeitura de Cajazeiras.

Adalberto, que é cajazeirense, já foi várias vezes secretário municipal, ocupando diversos gabinetes. Mas, em participação no Além da Notícia, da Rádio Oeste da Paraíba, nesta quinta-feira, 31, ele revelou que lhe falta tempo para atuar com outros órgãos de maneira paralela às suas atividades privadas e, além disso, segundo ele, as prefeituras não têm condições de pagar o que ele cobra.

“Eu sempre tive o serviço público como uma questão de desafio, porque quase sempre os municípios são muito mal conduzidos. O serviço público, dentro do conceito de administração municipal, paga muito mal”, afirmou o engenheiro.

Governo sem planejamento, agricultores sem recursos.
Adalberto Nogueira aproveitou também para fazer duras críticas ao Governo do Estado. Segundo ele, falta planejamento na distribuição de sementes para o agricultor da Paraíba, que além de se preocupar com a escassez de chuvas que vem acontecendo, tem que se preocupar também com os recursos que não estão sendo enviados.

“Lamentavelmente o Governo da Paraíba não se planeja com relação à agricultura. Por isso, existe um desestímulo muito grande no homem do campo” ressaltou o agrônomo, que também não poupou os bancos da região, que, segundo ele, prometem apoio social apenas visando lucro.

“Não posso compreender como é que um banco que se diz agente de desenvolvimento, diz que vem pra ajudar, e quer lucro. Quem vem ajudar a transformar, não pode pensar em lucro. Em decorrência disso é que a política de crédito agrícola do nordeste, especialmente a região semi-árida, faliu toda a classe produtora da região”, afirmou Adalberto.

Da redação do Diário do Sertão

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