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Sousa: Salomão quer municipalizar energia elétrica

Depois de ter comprado briga com a Cagepa (Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba), o prefeito de Sousa, Salomão Gadelha, fez agora duras críticas à Saelpa (Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba). Ele alega que a empresa cobra preços abusivos para o fornecimento de energia elétrica de prédios públicos da prefeitura da cidade. Em […]

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24/01/2008 às 16h47

Depois de ter comprado briga com a Cagepa (Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba), o prefeito de Sousa, Salomão Gadelha, fez agora duras críticas à Saelpa (Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba). Ele alega que a empresa cobra preços abusivos para o fornecimento de energia elétrica de prédios públicos da prefeitura da cidade.

Em participação no programa Correio da Manhã, da 98 FM de João Pessoa, nesta quarta-feira, 23, Salomão disse que pretende usar com a Saelpa os mesmos procedimentos que foram usados diante da Cagepa, quando na ocasião ele dispensou os serviços desta companhia e contratou uma empresa terceirizada para o fornecimento da água para o município de Sousa e região.

“Essa minha briga com a Saelpa é decorrente do abuso com que ela trata todos os consumidores, notoriamente mais com o município de Sousa. Estamos, por tanto, num processo de municipalização dos serviços, onde existe duas alternativas: ou o departamento municipal de energia elétrica de Sousa convive com a Saelpa, ou vamos conseguir outorga exclusiva para o município, e afastá-la dos serviços”.

O prefeito lamenta que Sousa venha sofrendo o que ele chama de ‘retaliações’ por parte da Saelpa. E acredita no fim da parceria entre as partes. Segundo ele, se isso acontecer mesmo, o fornecimento de energia elétrica ficará por conta das fontes convencionais, as hidrelétricas, com o auxílio de novas fontes como eólica (vento), e solar.

“Essas atitudes são extremamente nocivas a quem quer permanecer com a concessão em uma região. De modo que em face da má prestação dos serviços que a Saelpa realiza em Sousa e na Paraíba, há uma grande possibilidade de termos a outorga exclusiva para nossa cidade. Nesse caso, faremos uma diversificação da nossa matriz energética; vamos usar também a energia solar, e eólica, em médio prazo”, disse Salomão.

Da redação do Diário do Sertão

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