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Frigoríficos e açougues de Cajazeiras estão comprando carnes de outros Estados

A maioria do açougues de Cajazeiras está tendo que comprar carne em outros Estados da Federação, devido ao fechamento recente do Matadouro Público da cidade, fato recomendado pelo Ministério Público.

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12/01/2008 às 11h00

Após os últimos acontecimentos envolvendo o matadouro de animais de Cajazeiras, que foi interditado pela juíza da 3ª Vara, Dayse Maria Mota, a pedido do Ministério Público, a reportagem do Diário do Sertão procurou neste sábado (12) alguns representantes de frigoríficos e açougues para saber como anda o fornecimento de carne para esses estabelecimentos, já que o matadouro, localizado no bairro da Vila Nova, é o único existente na cidade.

No último sábado (05), o Ministério Público recomendou o fechamento do matadouro por motivos de falta de condições higiênicas para o tratamento da carne. Segundo o MP, o matadouro não atendia às condições ambientais necessárias. E teria sido apreendida no local carne imprópria para o consumo humano.

Porém, donos dos principais frigoríficos da cidade disseram que a população pode ficar tranqüila, já que a carne comercializada por eles não vem do matadouro de Cajazeiras, e sim é fornecida por empresas de outros estados, trazidas e armazenadas sob as melhores condições possíveis para seu consumo.

Já os açougueiros do Mercado Público confirmaram que comercializam carne fornecida pelo matadouro cajazeirense. Mas diante do acontecido, passaram a buscar fornecimento direto do município de São João do Rio do Peixe.

Segundo um dos comerciantes do Mercado, que não quis se identificar, esse procedimento de buscar carne no município vizinho é temporário, pois eles acreditam que logo a situação do matadouro estará regularizada.

Para ele é importante que o matadouro volte a funcionar, pois depender do fornecimento de matadouros de outras cidades acaba ficando caro para os açougueiros.

Mesmo assim, afirmou que por enquanto não houve alteração nos preços da carne, e que mesmo com a notícia da interdição, as vendas mantiveram-se em ritmo normal.

JOCIVAN PINHEIRO
Da Redação do Diário do Sertão

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