Após denúncias, vereador lamenta que médicos estejam sendo retirados do SAMU pra atender na UPA de Sousa
Secretário de Comunicação confirma que médicos estão saindo da regulação para atender na UPA da cidade, mas ele justifica que é só em casos de emergência
Após o condutor-socorrista, Gervásio Bernardo postar em sua página no Youtube, um vídeo onde denuncia o descaso e a perseguição que vem acontecendo com os servidores do SAMU e chamar a atenção do prefeito Fábio Tyrone (PSB) para a real situação, uma nova denúncia foi divulgada na manhã desta quarta-feira (06), desta vez no programa Cidade Notícia, programa apresentado pelo radialista, Levi Dantas, na rádio Líder FM.
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A nova denúncia foi recebida pelo radialista Levi Dantas, onde revela que médicos que estariam de plantão no SAMU são retirados de seus plantões para cobrirem o atendimento na UPA da cidade, deixando a população de Sousa e outros 26 municípios que abrangem o SAMU regional de Sousa sem o atendimento. As ordens para a retirada dos médicos saiu da própria secretaria de Saúde Amanha Silveira.
SEM SESSÃO NA CÂMARA
Em entrevista ao Diário do Sertão, o vereador e líder da bancada de oposição, Cacá Gadelha (PMDB), lamentou o descaso da gestão com os servidores do SAMU: “Lamentamos essa perseguição com o SAMU, os cortes dos salários dos servidores e os médicos que trabalham no SAMU e estão sendo levados para trabalhar na UPA.”
Cacá ainda foi contundente e disse: “Sempre que existe uma denuncia deste porte, e que causa repercussão na cidade, não há sessão na câmara… Lá (câmara) é a nossa voz, lá podemos fazer o nosso papel de vereador de oposição”, frisou ele.
“Nós não podemos ficar calados, esse gestor está faltando com os servidores, e estamos aqui para denunciar aquilo que está errado no nosso município”, completou o vereador.
O OUTRO LADO
Em contato com a reportagem do Portal Diário do Sertão, o secretario de comunicação Eugênio Rodrigues disse que a Secretaria de Saúde Amanda Silveira desmentiu as denúncias dos funcionários do SAMU, e disse o médico só sai da regulação para atender na UPA em casos de emergência, e vai na própria ambulância do serviço e fica com o rádio comunicador em mãos para qualquer eventualidade.
DIÁRIO DO SERTÃO
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