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Advogado de Cajazeiras faz declaração sobre operação que prendeu políticos ‘famosos’: “Mar de lama”,

“Enquanto cidadãos ficamos estarrecidos com tantas autoridades, tanto direito que foi movimentado nessas práticas de corrupção”, disse ele

Por Diário do Sertão

20/12/2019 às 06h31 • atualizado em 20/12/2019 às 06h36

O vice-presidente da OAB Paraíba, o advogado cajazeirado João de Deus Quirino Filho (Joãozinho), em participação ao programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão nessa quinta-feira (19), falou sobre a Operação Calvário deflagrada pela Polícia Federal e GAECO do Ministério Público Estadual.

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Joãozinho disse que está muito triste com todo esse acontecimento, pois se tudo que se diz sobre esta investigação for verdade, a Paraíba “está num mar de lama”, mas ponderou, pois sua percepção de advogado é que seja garantida a ampla defesa aos acusados.

“Enquanto cidadãos ficamos estarrecidos com tantas autoridades, tanto direito que foi movimentado nessas práticas de corrupção”, declarou o advogado.

Ele explicou que a nota emitida pela OAB, através do seu presidente Paulo Maia foi em apoio a todo esse trabalho das entidades. “Apoiamos todos os atos que possam tentar combater a corrupção”.

Advogado fala sobre Operação Calvário

CRÍTICA
O vice-presidente da OAB Paraíba criticou o descumprimento as prerrogativas dos advogados. “Antes do trânsito em julgado, o advogado tem que está em uma sala”, disse ele, informando que o operador do direito que foi preso nesta operação foi levado para uma sela.

CALVÁRIO
As investigações em curso apontam para um modo de atuação semelhante ao registrado em outras frentes de apuração como a Operação Lava Jato. A diferença é que, desta vez, os envolvidos no esquema criminoso usaram organizações sociais (OSs) para viabilizar o desvio dos recursos públicos. A estimativa é que ao longo de oito anos, somente em favor das duas OSs contratadas pelo estado para gerir os serviços, o governo da Paraíba pagou R$ 1,150 bilhão. A maior parte, R$ 980 milhões, foi destinada à Cruz Vermelha e os R$ 270 milhões restantes para o Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional.

DIÁRIO DO SERTÃO

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