header top bar

section content

VÍDEO: Sacerdote cita lideranças católicas fundamentais na luta pela beatificação do Padre Cícero

No dia 20 deste mês, Diocese do Crato anunciou que a Igreja Católica, por intermédio do Papa Francisco, autorizou o início do processo de beatificação do Padre Cícero Romão Batista

Por Luis Fernando Mifô

26/08/2022 às 17h04 • atualizado em 26/08/2022 às 17h11

No dia 20 deste mês, católicos brasileiros receberam uma das notícias mais aguardadas das últimas décadas. Durante missa realizada no Largo Capela do Socorro, em Juazeiro do Norte (CE), o bispo Dom Magnus Henrique Lopes, da Diocese do Crato (CE), anunciou que a Igreja Católica Apostólica Romana, por intermédio do Papa Francisco no Vaticano, autorizou o início do processo de beatificação do Padre Cícero Romão Batista.

Em 2015, o Vaticano já havia atendido ao pedido do então bispo do Crato, Dom Fernando Panico, e reconciliou o padre Cícero com a Igreja Católica, não havendo mais impeditivos para a abertura do processo de beatificação do padre cearense que já era considerado santo pelos seus devotos.

Nesta sexta-feira (26), durante o programa “De Olho na Gestão”, da TV Sul-Cariri em parceria com a TV Diário do Sertão, padre Cícero José, que é reitor da Basílica Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte, destacou personagens históricos fundamentais que contribuíram para que Padre Cícero possa ser beatificado, a exemplo do já citado Dom Fernando Panico, hoje bispo emérito do Crato; e também a irmã Annette Dumoulin, considerada a ‘madrinha dos romeiros’, falecida em 2021.

“O dia 20 ficará na memória pela escuta da carta e pela reação dos romeiros. Aqueles que estavam no largo, aqueles que estavam acompanhando pelas redes sociais foram às lágrimas, aos gritos porque era algo que se esperava que a Igreja oficializasse. Ele já era considerado santo no coração do povo. Mas se faz como uma hipoteca devolver ao Padre Cícero o seu lugar de honra, à sombra dos altares”, disse  padre Cícero José.

Padre Cícero morreu em 1934 rompido com o Vaticano por envolvimento com a política e pelo polêmico “milagre da hóstia”, em que, segundo a crença popular, uma hóstia dada pelo padre virou sangue na boca de uma beata. A Igreja Católica considerou o caso uma interpretação equivocada e por isso ele foi afastado.

CEARÁ 1

Recomendado pelo Google: