VÍDEO: Wilson Santiago diz que Ministério da Integração reconheceu gravidade da crise hídrica em Boqueirão

Em meio à crise hídrica que atinge o Açude Engenheiro Avidos, no Alto Sertão da Paraíba, o deputado federal Wilson Santiago (Republicanos) afirmou que o Ministério da Integração Nacional reconheceu a gravidade da situação — e se comprometeu a buscar uma solução urgente. A declaração do parlamentar foi dada durante entrevista ao programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão nesta quarta-feira (26).

“O que temos de concreto é que eu acredito que a partir de agora o próprio Ministério da Integração Nacional reconheceu a gravidade do problema e da necessidade de se ter urgentemente uma solução para este caso.”

Na terça-feira (25), Wilson Santiago esteve em audiência no Ministério, com o ministro Waldez Góes e outros integrantes da estrutura da pasta. Santiago esteve acompanhado do deputado estadual Chico Mendes (PSB) e do prefeito de São José de Piranhas, Bal Lins (PSB).

“[Os presentes] se comprometeram, junto com todos nós, a encontrar uma solução para atender essa demanda e essa necessidade — o controle das águas do açude Engenheiro Ávidos e também a reposição das águas”. Ele destacou que, para evitar o desabastecimento e garantir subsistência às comunidades ribeirinhas, é preciso garantir “no mínimo mais 50 milhões de metros cúbicos para equilibrar essa distribuição de águas”.

Para ele, “o caso é preocupante, o ministério se convenceu disso — de tanto insistir e bater nisso, eles de fato se comprometeram em sanar essa situação”. O deputado reforçou que o objetivo é que “as águas liberadas sejam no mesmo nível das águas que entrarem na bacia de Boqueirão, de modo que todos fiquem atendidos”.

Comitiva liderada por Wilson Santiago, no MIDR – Foto: divulgação

Crise se agrava enquanto espera por providências

Moradores e ribeirinhos promoveram mais um protesto nesta quarta-feira (26), com o bloqueio total da rodovia BR-230 — no km 495, próximo ao entroncamento para o distrito de Boqueirão de Piranhas, em Cajazeiras.

Os manifestantes, que reúnem dezenas de ribeirinhos, agricultores e pescadores, denunciam a liberação “desordenada” de água do reservatório para o canal da transposição que segue rumo ao Rio Grande do Norte, enquanto a retensão hídrica para consumo local se torna cada vez mais crítica.

Segundo os moradores, o baixo volume do açude estaria comprometendo o abastecimento humano, a irrigação de lavouras e a sobrevivência de animais.

Veja a entrevista completa com o deputado Wilson Santiago:

DIÁRIO DO SERTÃO

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