header top bar

section content

Governo inicia campanha para combater praga que ameaça coqueirais nas Várzeas de Sousa

A ação é promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca.

Por

16/05/2012 às 15h10

Agricultores familiares com plantio de coqueirais nas Várzeas de Sousa estão recebendo orientação quanto ao controle da broca-do-olho-do-coqueiro, uma praga que ameaça o cultivo de coco anão. Uma campanha preventiva foi lançada no Perímetro Irrigado de São Gonçalo. A ação é promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e suas vinculadas Emater-PB e Emepa-PB.

Durante o evento, foram distribuídas 100 armadilhas do tipo "balde”, de um total de 500 que serão disponibilizadas aos agricultores familiares, e mais 50 ampolas da substância utilizada para atrair o inseto responsável pela disseminação do agente que provoca a doença conhecida como "anel-vermelho”. Também foram entregues folders com informações sobre o controle da praga, o preparo da armadilha e sua instalação.

Os agrônomos da Emepa, Rêmulo Araújo Carvalho, e da Emater, Henrique Paz de Oliveira, falaram sobre as ações para combater a praga que são acompanhadas pelo coordenador regional da Emater em Sousa, Francisco de Assis Bernardino.

As presenças de extensionistas de vários escritórios da Emater da Região de Sousa, como também de secretários municipais de Agricultura e dirigentes de associações e sindicatos de trabalhadores rurais de alguns municípios são uma demonstração do interesse em contribuir para controlar a doença, que pode comprometer as plantações de coco no Sertão.

O diretor técnico da Emater, Erasmo Lucena, que esteve presente ao evento, lembrou a importância da campanha para evitar que a cultura do coco, uma das principais fontes de renda do agricultor familiar naquela área, seja prejudicada. Ele destacou o esforço do Governo em tentar dizimar a praga.

Os técnicos do escritório local da Emater farão acompanhamento contínuo nas áreas de cultivo da cultura do coco anão. Eles também vão atuar na distribuição das 400 armadilhas restantes, além da orientação para uso do feromônio.

A demonstração prática sobre instalação de armadilhas para captura do besouro foi realizada no lote agrícola do agricultor familiar Edgê Marques Diniz, que possui uma área de 4,5 hectares de coco anão.

A cultura do coqueiro no município de Sousa ocupa uma área de 1.600 hectares, garantindo uma produção anual de 36 milhões de frutos, quase todos comercializados em estados do Sudeste e Centro-sul do país, com faturamento anual de R$10,8 milhões.

DIÁRIO DO SERTÃO com secom

Tags:
Recomendado pelo Google: