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População reclama da falta de médicos em Hospital

A situação da saúde na Paraíba chegou ao fundo do poço, principalmente no Sertão do Estado, segundo denúncia feita neste domingo, 26, pela rádio Liberdade FM de Pombal. Por falta de médicos cirurgiões e anestesistas no hospital regional Senador Ruy Carneiro, mulheres grávidas daquela cidade e da região, estão arriscando suas vidas e dos bebês, […]

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27/07/2009 às 11h06

A situação da saúde na Paraíba chegou ao fundo do poço, principalmente no Sertão do Estado, segundo denúncia feita neste domingo, 26, pela rádio Liberdade FM de Pombal.

Por falta de médicos cirurgiões e anestesistas no hospital regional Senador Ruy Carneiro, mulheres grávidas daquela cidade e da região, estão arriscando suas vidas e dos bebês, ao terem que ser transferidas por ambulâncias para hospitais de Sousa ou Patos, para realizar o parto.

Nas duas últimas semanas, várias denúncias chegaram ao conhecimento da emissora, feitas por familiares ou pessoas próximas de quem viveu essa situação no hospital local.

Em um dos casos, na última terça-feira (21) à noite, uma mulher de 23 anos perdeu o filho, após ser transferida para Sousa, por não ter encontrado médicos plantonistas do hospital local.

Conforme a denúncia, ela chegou por volta das 20 horas, socorrida pela ambulância do SAMU, sendo atendida pela enfermeira de plantão, que recomendou a remoção para a cidade vizinha. A demora no atendimento pode ter sido a causa da morte do bebê.

A enfermeira identificada apenas por “Nem” contou à rádio que era ela quem estava no plantão. Ela confirmou a informação da falta de médico e disse que não tinha outra atitude a tomar senão recomendar a transferência. 

Descaso
No sábado, dia 18, durante as comemorações das festividades de aniversário de Pombal, um servidor da prefeitura local também viveu momentos de preocupação, ao precisar de atendimento para sua esposa, em trabalho de parto.

Também por falta de médicos, ela foi socorrida às pressas para um dos hospitais de Patos.

No início deste mês, em outro caso semelhante, uma gestante deu à luz um filho, mas correu um duplo risco: o cirurgião plantonista foi “obrigado” a aplicar a anestesia por falta do especialista na área de plantão.

A explicação dada pelo hospital foi de que o médico de plantão não pode vir no dia e o outro anestesista, o vice-prefeito Geraldinho – que estava de folga – se encontrava com o telefone desligado e não pode ser localizado.

NALDO SILVA
Diário do Sertão
Pombal – Liberdade FM

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