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Presidente da ALPB diz que pagamento de sevidor não está condicionado a empréstimo

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arthur Cunha Lima (PSDB), reagiu, nesta segunda-feira (15.06), às declarações atribuídas ao governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB), onde o chefe do Executivo estadual teria admitido a possibilidade de atraso na folha de pagamento, caso a autorização de empréstimo junto ao BNDES, no valor de R$ 191,5 milhões, não […]

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15/06/2009 às 19h03

src=http://bp1.blogger.com/_LvALylXhiqs/SIiIkX6C8VI/AAAAAAAAAbM/rEajSvh9d8M/s400/Artur+Cunha+Lima.jpgO presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arthur Cunha Lima (PSDB), reagiu, nesta segunda-feira (15.06), às declarações atribuídas ao governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB), onde o chefe do Executivo estadual teria admitido a possibilidade de atraso na folha de pagamento, caso a autorização de empréstimo junto ao BNDES, no valor de R$ 191,5 milhões, não seja aprovada pela Casa de Epitácio Pessoa. “Se ele fizer isso está dando um atestado de incompetência. O ex-governador entregou o Estado com suas contas equilibradas e não quero crer que em 120 dias o atual governo já tenha levado a Paraíba à bancarrota”, alfinetou. E mais: “Um empréstimo só pode ser concedido se o Estado comprovar o equilíbrio de suas contas e foi isso que o TCE notificou por ofício”, completou.

“ A única coisa que ele fez de errado foi não informar onde iria aplicar o dinheiro do empréstimo. Um agente público não pode pagar um dinheiro emprestado sem dizer onde vai aplicar. Foi apenas isso que o presidente da Comissão de Constituição e Justiça cobrou. Se a idéia é utilizar estes recursos no Hospital de Taperoá, não tem problema nenhum”, explicou.

Arthur não deixou de manifestar sua estranheza diante do uso da folha para pressionar a Casa Legislativa. “Até onde eu sei a destinação deste dinheiro não é pagar folha”, arrematou.

Segundo matéria do Portal Correio, publicada no último dia último dia 27, o objetivo do empréstimo seria compensar a diminuição das receitas resultantes da crise econômica, principalmente devido a redução do Fundo de Participação do Estado (FPE), que junto a venda na folha por um valor superior a R$ 230 milhões, daria uma "folga de caixa" de R$ 320 milhões no orçamento deste ano.

O líder da oposição na Assembléia Legislativa, deputado Manoel Ludgério (PDT), estranhou esse novo posicionamento de Maranhão. "Ele quer um empréstimo para obras e vai usar o dinheiro para pagar a folha? Isso é, no mínimo, estranho. A oposição tem responsabilidade e não admite ser apontada como culpada pela falta de rumo do atual governo", reagiu.

EDMILSON PEREIRA
João Pessoa

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