VÍDEO: Professor alerta para a ‘crise da escrita à mão’ e os possíveis impactos no desenvolvimento humano
Ivo Lavor fez uma análise da atual situação em relação a escrita e destacou os benefícios que pode trazer para o ser humano, como: atenção plena, integração entre pensamento e emoção e muito mais
O debate sobre a ‘crise da escrita à mão’ tem ganhado visibilidade na sociedade contemporânea, levantando questionamentos sobre os rumos da evolução humana. Na coluna semanal “Diário Educação”, do programa Olho Vivo, o professor Ivo Lavor abordou o tema, que se intensificou com o avanço da educação e do mundo digital.
Ivo Lavor chamou a atenção para a gravidade da situação ao citar pesquisas recentes. O professor explicou que já existem estudos que mostram que “pela primeira vez em toda história da humanidade, nós temos uma geração com um QI inferior ao QI dos nossos pais”. Ao verificar os fatores por trás dessa queda, os pesquisadores chegaram à escrita à mão como um dos elementos centrais.
Segundo o professor, outras pesquisas, relacionadas ao desenvolvimento humano, verificaram a importância da mão no mapeamento cerebral. A representação da mão no cérebro, segundo o especialista, é maior que a de outros membros, indicando que temos “uma área muito grande no cérebro quando se trata de registrar o que a mão faz”.
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Ele também explica que especialistas afirmam que o ato de escrever ativa as partes laterais do cérebro, bem como o córtex pré-frontal.
“Essa atividade é responsável pela memória e responsável também pela consolidação de alguns conceitos”, disse o professor.
O professor Ivo Lavor ressaltou que o ato da escrita traz inúmeros benefícios, destacando que a “memória de longo prazo ela é promovida por meio da escrita”. Ele qualificou a importância do processo, afirmando: “É claro que não é escrever e largar pra lá, mas o ato de escrever, de revisitar aquela escrita, vai consolidar aquilo que a gente deseja aprender”, destacou.
Lavor listou ainda quatro importantes vantagens da escrita à mão: coordenação motora fina; atenção plena; integração entre pensamento e emoção; e memória de longo prazo.
Em uma análise final, o professor também enfatizou a relevância da atividade da caligrafia para os tempos modernos.
“Escrever é um ato de resistência contra as superficialidades dos nossos tempos, a pouca profundidade de entender as coisas. E, evidentemente, nós estaremos livrando problemas de saúde, como a amnésia por exemplo”, concluiu o professor.
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