Greve dos professores da Universidade Federal de Campina Grande pode acabar até a próxima semana
Em Assembleia Geral, a categoria de professores da Universidade Federal de Campina Grande decidiu pela continuidade da greve para pressionar Governo
Os professores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), aprovaram nessa quinta-feira (06), em Assembleia Geral, a continuidade da sua greve.
A categoria também decidiu indicar para o Comando Nacional de Greve, a proposta de suspensão do movimento a partir do dia 17 de setembro, em uma saída de forma unificada de toda categoria.
Os docentes decidiram continuar em greve para pressionar o Governo a retomar as negociações da sua pauta, que inclui a reestruturação da carreira e melhoria das condições de trabalho e, também pressionar o Congresso a modificar o Projeto de Lei, que o Governo enviou para mudar a carreira da categoria e que foi rejeitado pelos professores.
Ao mesmo tempo em que aprovaram a continuidade da greve, após um intenso debate, os professores também avaliaram que a luta no Congresso para modificar o Projeto de Lei que modifica sua carreira enfrentará grandes dificuldades pela dispersão que o atual momento político eleitoral traz para o funcionamento do legislativo federal.
A categoria avalia que uma provável suspensão da greve não resultará numa desmobilização, pois entende que a luta política para mudança do Projeto de Lei do Governo e as reivindicações para a melhoria das condições de trabalho nas universidades e institutos federais continuará, já que este item de sua pauta não foi objeto de discussão e negociação com o governo federal.
Segundo avaliação do Comando Nacional de Greve “os desafios postos na conjuntura, para serem enfrentados, exigem precisão na tática da luta para conquistar nossas reivindicações e consolidar as conquistas político-organizativas que obtidas em todo o Brasil, fortalecendo nosso sindicato, evitando a quebra de nossa unidade e a fragilização de nosso movimento. Isto implica construirmos, independente dos horizontes de nossa greve, uma estratégia comum que contemple: prazos, plano de lutas e uma agenda unificada, com atos públicos e mobilização, continuando nossa luta em um novo patamar e em novas instâncias”.
DIÁRIO DO SERTÃO com assessoria
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