Após greve da UFCG, servidores do IFPB de Cajazeiras decidem deflagrar greve por tempo indeterminado

Em Assembleia realizada nesta segunda-feira (04), os servidores filiados ao Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINTEFPB), decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Cajazeiras, a partir do dia 11 deste mês, seguindo deliberação da plena estadual do sindicato, realizada em 25 de maio, bem como orientação do sindicato nacional da categoria (SINASEFE).

Com essa decisão, cerca de 1.000 (mil) alunos do IFPB – Campus Cajazeiras ficarão sem aulas. Segundo informações da assessoria, a greve deve ser atribuída à intransigência do Governo Federal que vem mantendo os servidores públicos federais da Educação sem política de reajuste salarial durante os últimos dois anos.

Os grevistas reivindicam recomposição de 22,08%, definição de uma data base, política salarial permanente e contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores.

Educação
Já os professores reivindicam reestruturação da carreira de forma unificada entre servidores da Educação Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT) com o Magistério Superior; Piso salarial para os técnico-administrativos com base nos índices do DIEESE; “step” de 5%; 10% do PIB para a educação;Educação pública, gratuita e de qualidade; Contra o PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego; e Contra as reformas que retiram direitos dos trabalhadores.

Com relação ao processo de democratização, os servidores defendem a imediata implantação do Conselho Diretor do Campus da Instituição, instalação da nova Estatuinte, melhoria nas relações de trabalho envolvendo gestores e servidores, continuar a articulação com as entidades estudantis do IFPB.

Outras reivindicações
Os servidores do IFPB defendem ainda, o cumprimento da resolução nº 072/2011, que concede a progressão na carreira docente de DI-DII/DIII, progressão na carreira dos Técnicos Administrativos – TA’s, a retribuição por titularidade para diplomas do Mercosul, além da reformulação do edital de remoção e política constante de capacitação em todos os níveis. Alguns estudantes, que participaram da assembleia, denunciaram a falta de infraestrutura e equipamentos para a realização das atividades acadêmicas na instituição que, segundo eles, prejudicam a formação profissional. Outra preocupação dos estudantes é a falta de professores em decorrência dos constantes pedidos de exoneração dos que foram concursados, nos últimos anos, por insatisfação com a política salarial da instituição e a falta de condições de trabalho.

DIÁRIO DO SERTÃO com Assessoria
 

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