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Mais greve: Professores de município do Sertão paralisam atividades para pedir Piso

Os professores estão acompanhando a Greve Nacional da Educação pela implantação do Piso Nacional.

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13/03/2012 às 10h45

Os professores municipais da cidade de Patos paralisarão suas atividades a partir da próxima quarta-feira (14), se estendendo a paralisação até a sexta-feira (16), acompanhando a Greve Nacional da Educação pela implantação do Piso Nacional de R$ 1.450,51 e 10% do PIB- Produto Interno Bruto para a educação.

O SINFEMP (Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos) está reivindicando 25% de aumento salarial para os professores de Patos, retroativo a 1º de janeiro de 2012, extensivo aos professores aposentados e pensionistas que recebem pelo Patos Prev. Além disso, a entidade reivindica também um salário de R$ 700,00 para as auxiliares de serviços, merendeiras e vigias das escolas e creches municipais, dois salários mínimos para os motoristas e R$ 900,00 para os técnicos administrativos.

O presidente da entidade, José Gonçalves, está esperando até quarta-feira o prefeito Nabor Wanderley (PMDB) apresentar uma contraproposta concreta para a categoria, algo previsto para às 8 horas da manhã, numa assembleia na Associação Comercial de Patos. Os professores ativos, aposentados e pensionistas, além das merendeiras, auxiliares de serviços, vigias, motoristas, estão sendo convidados para a assembleia geral na quarta-feira e logo em seguida sairão em caminhada pelas principais ruas de Patos.

“O SINFEMP vai acompanhar a Greve Nacional da Educação, mesmo que saia o aumento em Patos, para sermos solidários aos trabalhadores e trabalhadoras da educação, que continuam sendo desrespeitados pela maioria dos prefeitos e governadores que não querem pagar o piso nacional”, desabafou Gonçalves. Ele adiantou que os prefeitos que não pagarem o piso serão todos acionados na justiça, para respeitar a lei 11.738/2008, como foi feito no rateio do FUNDEB e na correção do piso de janeiro de 2009 a janeiro de 2012. “Não tem nenhuma justificativa os prefeitos ignorarem o reajuste do Piso do FUINDEB no percentual de 22,22% e tem alguns que ainda estão afirmando que o recurso virá menor em 2012”, frisou o sindicalista.

DIÁRIO DO SERTÃO com Marcos Nascimento

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