Ator e radialista cajazeirense reclama falta de incentivo na Terra da Cultura e diz ser contra casamento gay: ¨Sou a favor do contrato¨

O ator cajazeirense, Ricardo Lacerda concedeu entrevista a TV Diário do Sertão nesta segunda-feira (29). Na ocasião, Ricardo contou as dificuldades do início de sua trajetória como ator. Para começar, ele contou que levou uma surra de cipó quando revelou a seus pais que não queria ser músico, como eles desejavam.

Ricardo contou que desde o início, ainda como amador, sua história se confunde com a do atual vereador Jucinério Félix (PTB): “Minha trajetória como ator foi toda com Jucinério”, disse. O ator fez o curso em São Paulo é possui DRT desde o ano de 1998.

Após o curso, o grupo cajazeirense se destacou em Belo Horizonte, através do espetáculo “Oh Terrinha Boa”, como o melhor espetáculo de rua do Brasil. “Ficamos dez anos em cartaz em São Paulo porque aqui não nos deram o devido valor”, disse.

Maria Calado
Ricardo Lacerda contou que ao voltar de São Paulo foi para a rádio Cidade e em seguida para a Alto Piranhas de Cajazeiras, onde está até hoje com a personagem Maria Calado através do programa “No Terreiro da Fazenda”. Inclusive, Ricardo afirmou que a ideia de trazer “Maria Calado” do teatro para o rádio foi dos radialistas Petson Santos e José leite.

Com Maria Calado, Ricardo Lacerda faz muito sucesso. Segundo ele, já recebeu carta de ouvinte declarando que o programa lhe tirou de uma depressão.

Falta Incentivo
Ricardo Lacerda disse porém, que Cajazeiras não incentiva a Cultura. Segundo ele, os empresários patrocinam o futebol, mas não valorizam os talentos da terra. “Há quem diga que Cajazeiras não é a Terra da Cultura, e sim, a terra do aborto cultural”, disse.

Ricardo declarou que já se decepcionou muito com alguns políticos e que, por essa razão, pretende se afastar cada vez mais desse mundo, apesar de atualmente, ser assessor de um vereador. Ricardo Lacerda é filiado ao PT e já foi candidato a vereador em 2000.

Casamento Gay
O ator e radialista Ricardo Lacerda afirmou que não é a favor do casamento gay, mas sim, do contrato civil. Ele citou como exemplo seu companheirismo com o atual vereador Jucinério Félix. “Somos irmãos, construímos tudo junto, o mais justo é que quando eu morrer ele fique com o que for meu”, disse alegando ser a favor da união e do contrato civil, não do casamento.

DIÁRIO DO SERTÃO

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