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O jogador cajazeirense do Botafogo do Rio de Janeiro Renato Cajá fala sobre a sua trajetória no futebol

O jogador cajazeirense Renato Cajá, que esteve visitando a cidade de Cajazeiras no dia 26 de dezembro para realizar um jogo beneficente no Estádio Perpétuo Correia Lima (Perpetão), a fim de ajudar famílias carentes da cidade, prestou entrevista ao Portal “Diário do Sertão”, para falar sobre sua carreira como jogador do Botafogo do Rio de […]

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04/01/2011 às 14h33

O jogador cajazeirense Renato Cajá, que esteve visitando a cidade de Cajazeiras no dia 26 de dezembro para realizar um jogo beneficente no Estádio Perpétuo Correia Lima (Perpetão), a fim de ajudar famílias carentes da cidade, prestou entrevista ao Portal “Diário do Sertão”, para falar sobre sua carreira como jogador do Botafogo do Rio de Janeiro.

Renato afirmou que suou muito a camisa, literalmente, para conquistar um espaço no futebol nacional.

O jogador botafoguense que é evangélico falou também da seleção brasileira, do técnico do Botafogo, Joel Santana, além da sua decepção com a queda do Atlético cajazeirense.

DIÁRIO DO SERTÃO: Como você iniciou a sua carreira saindo da cidade de Cajazeiras e como começou a sua paixão pelo futebol?

Renato Cajá: Eu comecei na Sambatuck que é uma escolinha de futebol daqui de Cajazeiras, depois eu saí para o Vitória da Bahia com 13 anos e com saudades de casa, acabei voltando. Retornei ao Vitória em 2000 e de lá fui para o Mogim Mirim, que é um club do interior de São Paulo, onde fiquei até 2005. Me profissionalizei, fiquei na base em 2000 e depois em 2002, me profissionalizei mais ainda, e joguei na série B, (paulistão), e depois fui dispensado do Mogim Mirim, indo para a ferroviária de Araraquara. Eu fui o melhor jogador da Araraquara e do campeonato da 3ª divisão, e de lá eu fui para o Juventude, joguei a série A em 2007, e nesse ano o time acabou sendo rebaixado. Do Juventude acertei com a Ponte Preta no ano de 2008. Já em 2009 fui para um time da Arábia Saudita, onde fiquei cinco meses, daí fui para o Grêmio onde fiquei seis meses, e deste club fui para o Botafogo do Rio de Janeiro. O Botafogo foi campeão carioca em 2010 e graças à Deus tem dado certo até o momento.

DIÁRIO DO SERTÃO: Renato, você hoje é um atleta de Cristo, pois você é evangélico. Como é ser hoje um homem de Deus no futebol?

Renato Cajá: É bem legal, pois na maioria das vezes encontramos colegas que passam por situações difíceis, e agente que tem o conhecimento da palavra de Deus, pode ajudá-los de alguma forma, e mostrar à esse amigo que às vezes não tem o apoio da família que está longe. É nestes momentos que nos unimos com amigos de outros times, em reuniões que realizamos dentro do club. Eu reconheço que Deus tem sido o Senhor da minha vida, pois só cheguei aonde estou, graças à Ele. Tenho trabalhado, mas eu tenho visto que é a Mão de Deus que está me abrindo portas que eu não poderia abrir.

DIÁRIO DO SERTÃO: Renato, como você vê hoje o futebol profissional a nível de Brasil?

Renato Cajá: O futebol profissional a nível de Brasil está muito bom, pois podemos perceber que o mesmo está se desenvolvendo e atraindo jogadores europeus, que estão querendo ficar no Brasil. Já os patrocínios estão crescendo, pois muitas empresas estão investindo mais no futebol. O futebol brasileiro já é uma potência mundial e vai crescer mais fora do país, para conquistar a Europa de novo e campeões mundiais.

DIÁRIO DO SERTÃO: Qual a sua opinião a respeito do novo técnico da seleção brasileira, Mano Menenzes e dos jogadores que ele já convocou?

Renato Cajá: Eu gostei do Mano Menezes, pois ele é um grande treinador e profissional que já realizou grandes trabalhos no Corinthians e no Grêmio. Gostei também da renovação de jogadores que ele tem convocado, pois o time tem dado uma boa resposta, tem se dedicado bastante, e os jogadores tem trabalhado com muito amor pela seleção brasileira. Eu espero que essa renovação continue, dando oportunidades aos jogadores que estão indo bem no Brasileirão. Ele sempre assiste aos jogos e prestam atenção nos novos jogadores que estão chegando, o que motiva muito mais os atletas de estarem na seleção brasileira.

DIÁRIO DO SERTÃO: No seu ponto de vista, o Brasil está pronto para a Copa do Mundo de 2014?

Renato Cajá: Acho que ainda não, pois o time deve se preparar muito mais e tem ainda um bom tempo para chegar à Copa América, e até 2012 este club deverá ser bem treinado, e já está tendo uma base da montagem da seleção brasileira. Entretanto, o time está muito bom e eu tenho gostado.

DIÁRIO DO SERTÃO: Renato, hoje você está sendo treinado pelo técnico Joel Santana que assumiu o Botafogo numa situação de crise e deu uma empolgada no time. Como é trabalhar com Joel Santana?

Renato Cajá: Muito bom, pois ele é um grande homem, e um técnico que sempre tenta sempre ajudar aos atletas. Ele sempre fala que é um paizão, e em cada treino ele sempre fala com cada um e pergunta como é que agente está, às vezes ele pega no pé do atleta, para que ele sempre se preocupe com o horário, para que chegue bem no club e treinar forte para dar um bom resultado, além de uma boa produtividade na equipe. Ele é um cara que não só o time do botafogo respeita, mas todo o Brasil.

DIÁRIO DO SERTÃO: Renato, como é que você viu a queda do Atlético de Cajazeiras no Campeonato Paraibano?

Renato Cajá: Eu fiquei muito triste, pois o futebol cajazeirense não tem evoluído, tem ficado atrás de muitas equipes e eu saí daqui e vi o Atlético ser campeão paraibano, pois este time estava crescendo. É lamentável os comentários de que a diretoria não tem a credibilidade, os jogadores não são bem pagos, o que pega mal para um time de Cajazeiras, que é uma boa cidade do sertão, e não tem uma equipe da série A. Mas espero que o pessoal que for assumir o Atlético, possa ter mais respeito com o torcedor cajazeirense e possa assumir a diretoria com compromisso a ajudar aos atletas, assim como o futebol paraibano que precisa de um bom time para representar o nosso Estado. O Atlético precisa de um bom planejamento, responsabilidade e dedicação, além de atletas que se engajem no projeto e levantem o time. Espero que 2011 seja um ano de crescimento e vitória para o futebol paraibano.

DIÁRIO DO SERTÃO: Qual a mensagem que você deixa aos jogadores que sonham chegar um dia ao futebol profissional?

Renato Cajá: A mensagem que eu tenho é de que eles devem ter força, ânimo, e não desistam, pois eu escuto muitas vezes meninos de 18 ou 20 anos que pensam em largar o futebol, por não acreditarem que não tem chance na carreira, mas eles devem ter esperança e correrem atrás para serem grandes atletas. Mas mesmo que eles não consigam ser um atleta a nível de Brasil, terão o tempo certo para alcançarem os seus objetivos e se não der certo é importante que eles estudem para ter um futuro digno e buscar uma profissão. Não adianta eu passar uma mensagem falsa, afirmando que todos serão jogadores, pois isso não acontece, essa é a realidade, e quem conseguir que possa aproveitar bem o momento e se chegar lá é importante que não esqueçam da família, sempre ajudem os seus parentes.

DIÁRIO DO SERTÃO: Em 2011 você continua no Botafogo?

Renato Cajá: Irei continuar mais um ano, pois já acertei o contrato e espero permanecer e jogar muito mais do que eu já joguei em 2010. Eu quero ser uma peça importante no time, para conseguir mais espaço no Botafogo e consequentemente realizar os sonhos que tenho.

Veja a entrevista:

PARTE 01:

PARTE 02:

DIÁRIO DO SERTÃO

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