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Libertadores: Cícero sai do banco para marcar e Grêmio vence a primeira

Tricolor abriu 1 a 0 sobre o Lanús e joga pelo empate na Argentina

Por Priscila Belmont

23/11/2017 às 09h46

© Getty Images

Exatamente 10 anos depois, o Grêmio volta a uma final de Libertadores. Atuando em casa, o time gaúcho entrou em campo em Porto Alegre sob os olhares do treinador da seleção Tite e seu auxiliar Cléber Xavier. No banco, Renato Gaúcho, ídolo do clube, que em 2008 foi vice da competição com outro Tricolor, o carioca, tenta consagrar de vez sua carreira de técnico conquistando uma velha conhecida, a taça continental das Américas, que ele ajudou a levar para a casa do Grêmio em 1983, ainda como atacante. E quando o clube ainda atuava no antigo Olímpico.

Nos primeiros minutos, pressão dos dois lados, mas pouca objetividade. O primeiro chute a gol, só aos 17, com Luan mandando pra longe. Renato irritado e a torcida em cima a cada lance, tentando ofuscar a presença dos argentinos. Um torcedor do Grêmio chegou a passar mal nas arquibancadas e precisou ser socorrido.

A final entre argentinos e brasileiros tem um outro componente fora das quatro linhas: o número de títulos por país. Disparada na frente, a Argentina pode chegar ao vigésimo quinto caneco, contra 17 do Brasil. Caso o Grêmio consiga o tricampeonato, os brasileiros ficarão com 18, seis a menos que os hermanos.

Voltando ao gramado, retranca argentina. Mas aos 26′, um erro de Andrada levou perigo ao gol do Lanús, mas Ramiro não soube aproveitar a chance.

Aos 33′, susto real. Chute de Martinez e grande defesa de Marcelo Grohe. Pela primeira vez um dos times teve oportunidade clara de abrir o placar. E aos 39′, o Lanús mostrou que entrou de vez na partida. Velázquez cabeceou na área para mais um trabalho de Grohe, que salvou mais uma vez o time da casa. E o Grêmio sentiu a pressão no nervosismo. Kannemann, zagueiro tricolor, se desentendeu com Braghieri e levou o amarelo. O cartão tira o xerife do próximo jogo. Rolando García, do Lanús, também foi punido. E aos 43′, por falta em Martinez, Jaílson levou o segundo amarelo pros gremistas. São dois pra cada lado no primeiro tempo. Lautaro Acosta também havia sido ‘anotado’ pelo juiz.

Fim do primeiro tempo: 0 a 0.

SEGUNDA ETAPA

O jogo recomeçou com o Grêmio mais atento e mais agressivo. O time de Renato partiu pra cima do Lanús logo no início, mas com pouca qualidade. Aos 5′, Edílson arriscou com força, mas a bola saiu. Ele reclama de forma veemente com o juizão pedindo a bola na lateral, mas o árbitro finge que não vê e dispensa o amarelo.

Aos 13′, Renato mexe pela primeira vez: sai Fernandinho e entra Everton. Treze minutos depois, o treinador tirou Jaílson, com amarelo, para entrada de Cícero, mas o substituto também foi amarelado após três minutos em campo. Em seguida, nova mudança: Barrios dá lugar a Jael.

Apesar do cartão rápido, Cícero foi a salvação do Grêmio. Depois de um passe de Jael, Cícero desvia, a bola bate em Andrada e entra. Um gol nascido do banco de reservas: 1 a 0 para o Grêmio.

Logo após o gol, o botão Libertadores foi ligado: Geromel e Aguirre começaram a discutir após uma dividida.

E já próximo ao apito final, um lance polêmico. Jael foi empurrado por Aguirre dentro da área e o juiz decidiu não apitar. Em vez de pedir o árbitro de vídeo, o chileno Júlio Bascuña encerrou o jogo.

No fim, vitória do Grêmio: 1 a 0. Tricolor agora precisa de um empate na Argentina. Vale lembrar que na final não é válido o critério de gols fora de casa.

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