VÍDEO: Presidente do Atlético nega ofensas à árbitra e recorrerá até no STJD para recuperar mando de campo
A Justiça Desportiva da Paraíba puniu o clube com a perda do mando de campo na decisão do Campeonato Paraibano da 2ª Divisão após arremesso de objetos da torcida no jogo contra a Desportiva Guarabira no Perpetão
O Atlético de Cajazeiras vai recorrer em todas as instâncias possíveis para tentar reverter ou conseguir um efeito suspensivo da decisão do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB) que puniu o clube com a perda do mando de campo na decisão do Campeonato Paraibano da 2ª Divisão, que acontece na noite desta quarta-feira (8).
Na decisão, o presidente do TJDF-PB, Carlos Emílio Farias de Franca, puniu o Trovão com a interdição do Estádio Perpetão, com direito a perda de mando de campo em duas partidas. Por isso, o confronto entre Atlético-PB e Confiança-PB foi marcado para o Estádio Amigão, em Campina Grande.
Também foi determinado que o presidente do clube, Paulo Albuquerque, assim como os dirigentes Matheus Alves, Francisco Thiago e Victor Anderson fiquem proibidos de ingressar ao Estádio Amigão.
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As punições são em decorrência de objetos que foram arremessados por torcedores do Atlético-PB em direção à equipe de arbitragem após o segundo jogo da semifinal contra a Desportiva Guarabira no último domingo. Também levam em consideração o relato da árbitra Ruthyanna Camila na súmula da partida.
No programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, Paulo Albuquerque diz que, se for necessário, irá recorrer da decisão até no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). “Esperamos que seja concedido um efeito suspensivo, até para que o Atlético tenha tempo de se defender, porque uma decisão monocrática tem que dar ao réu a ampla defesa, e a gente não teve o direito de defesa, de enviar uma resposta sobre as acusações e alegações”, falou o dirigente.
Paulo disse que existem informações inverídicas na súmula, pois ele nega que tenha xingado a árbitra Ruthyanna Camila. “Eu a critiquei, eu disse a ela que ela estava jogando meu projeto no lixo e que colocasse a mão na consciência, se é que ela tinha consciência. Essas foram as minhas palavras. E critiquei veementemente o presidente da comissão de arbitragem, isso eu não nego”.
Paulo também alega que o advogado Victor Anderson, que faz parte da diretoria do clube, só teve acesso ao campo após o término da partida. “Em momento algum Victor desceu das cadeiras para entrar no campo no momento do ocorrido. Ele só desceu para o campo na hora de comemorar o acesso”, afirma o presidente.
“Estamos tentando, de forma legal, reverter essa decisão para que o Atlético possa jogar em Cajazeiras. Estamos tentando de todas as formas fazer com que a gente consiga um efeito suspensivo para que a gente possa jogar com apoio do torcedor. Eu acho que para coroar não só o campeonato, mas a campanha bonita que fizemos, o mais importante é a gente fazer a festa junto com nosso torcedor que nos incentiva”, ressaltou o dirigente.
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