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Vereador Fuba não participará da marcha da Maconha

O vereador Flávio Eduardo Fuba (PSB) em entrevista ao Programa Jonal da Manhã da Rádio oeste da Paraíba afirmou que não participará da marcha da Maconha como tinha sido veiculado pela imprensa paraibana nos últimos dias, e disse que está sendo vitima e não faz parte da organização da Marcha da Maconha. Divergindo o que […]

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23/04/2008 às 10h23

O vereador Flávio Eduardo Fuba (PSB) em entrevista ao Programa Jonal da Manhã da Rádio oeste da Paraíba afirmou que não participará da marcha da Maconha como tinha sido veiculado pela imprensa paraibana nos últimos dias, e disse que está sendo vitima e não faz parte da organização da Marcha da Maconha. Divergindo o que Alguns veículos de comunicação chegaram a divulgar que, além de apoiar a marcha, o vereador era a favor da legalização da maconha no Brasil.

A marcha, que vai acontecer no próximo dia 04 de maio em João Pessoa, é um movimento mundial que defende a descriminalização da planta cannabis (a maconha). Em 2008, a mobilização deverá ocorrer em dez cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Recife, Fortaleza, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador.

Fuba afirmou que pretende se aprofundar ao assunto para poder levantar uma discussão mais abalizada sobre o assunto, o vereador se diz e a favor de uma ampla discussão sobre a descriminalização. O parlamentar afirmou ainda que esses ataques gratuitos partiram justamente de pessoas que, até bem pouco tempo, o tinham na melhor concepção de conduta, quer na questão pessoal ou na condição de homem público.

O vereador defendeu que este é um assunto de extrema importância não só para a o estado, como também para o Brasil, e que, portanto, deve ser avaliado por todos. “Trata-se de uma matéria polêmica, mas que deve ser discutida. Há mais de 50 anos existe uma repressão permanente em relação às drogas nesse país, sem apresentar resultados positivos. O que se vê, na verdade, é o aumento do consumo e do tráfico sem haver nenhum resultado que iniba a sua proliferação”, argumentou.

“A maioria das pessoas tende a radicalizar essa discussão. A hipocrisia, a falta de informação e de posicionamento tem nos levado muitas vezes a pecar pela omissão, enquanto famílias e mais famílias sofrem com seus dependentes”, continuou.

Fuba declarou ainda que o problema das drogas é um problema de saúde, além de uma questão social, que passa pela educação e segurança. “Enquanto não tratarmos desta forma caminharemos na contramão. Não podemos ser hipócritas e continuar fingindo que o problema não existe”, concluiu.

JOSELITO FEITOSA
Da Redação do Diário do Sertão

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