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VÍDEO: Com decisão do STJ, jornalista diz que Ricardo Coutinho será candidato a prefeito de João Pessoa

Segundo Cardoso, Coutinho, pré-candidato a prefeito da capital João Pessoa-PB, se fortalece para a disputa eleitoral de 2020 após a votação no STJ.

Por José Dias Neto

18/02/2020 às 18h46 • atualizado em 18/02/2020 às 18h48

O jornalista Gutemberg Cardoso analisou no programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão desta terça-feira (18) a votação da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que por 4 votos a 1 decidiu negar o recurso imposto pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o habeas corpus do ministro Napoleão Nunes Maia que tirou o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) da prisão.

Segundo Cardoso, Coutinho, pré-candidato a prefeito da capital João Pessoa-PB, se fortalece para a disputa eleitoral de 2020 após a votação.

“Não foi surpresa a decisão do STJ, nos bastidores já sabíamos que seria favorável a Ricardo. A conseqüência desse resultado, Ricardo volta depois do carnaval ‘candidatíssimo’ a Prefeitura de João Pessoa. Ele só tem esse caminho, disputar ou disputar. São muitos processos e ele se elegendo prefeito vai ganhar imunidade, vai ganhar força e essa força vai ser um escudo, inclusive, servirá para protelar o seu processo”, ponderou.

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Gutemberg ainda disse que as medidas cautelares impostas pelo STJ podem incomodar a atuação de Ricardo com seu projeto de pré-candidatura em João Pessoa.

“Ele agora vai ter alguns limites impostos pelas medidas cautelares, como por exemplo, pedir permissão para sair até de João Pessoa, mas é só o que ele quer, ficar em João Pessoa e fazer sua campanha” finalizou.

HC DE RICARDO

Os ministros que votaram a favor do habeas corpus defenderam a tese de que o decreto de prisão de Ricardo Coutinho não prova de que maneira, atualmente, ele estaria atuando no esquema criminoso, já que não exerce mais o cargo de governador.

Votaram a favor de Ricardo a ministra Laurita Vaz, relatora da Operação Calvário no STJ, e os ministros Sebastião Reis, Nefi Cordeiro e Antonio Saldanha Palheiro. Já o ministro Rogerio Schietti Cruz votou pela prisão do réu.

DIÁRIO DO SERTÃO

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