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VÍDEO: Cícero Lucena relata noite de tensão em bunker e pede solução urgente para saída de Israel

O deputado federal Mersinho Lucena (UP), filho do prefeito Cícero Lucena, viajou para Arábia Saudita na tentativa de se aproximar de Israel e adiantar o processo da saída de seu pai

Por Luiz Adriano

14/06/2025 às 21h28 • atualizado em 15/06/2025 às 13h47

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (UP), concedeu entrevista neste sábado (14) à CNN Brasil, e falou sobre a situação da comitiva brasileira que permanece em Israel após o bloqueio do espaço aéreo do país e a decretação de estado de emergência. O gestor relatou o clima entre os participantes do Muni Tour 2025 e defendeu uma solução rápida e objetiva para o retorno ao Brasil.

“Essa espera pacífica não nos trará conforto e sem dúvida nenhuma pode trazer reações muito pior do que seria em condições normais. O nosso apelo é para que haja essa compreensão e de forma mais rápida possível”, disse o prefeito.

Cícero está abrigado em um alojamento junto a representantes de outros países de língua portuguesa que participam do evento, promovido pelo governo de Israel para discutir segurança cidadã e desenvolvimento sustentável. Segundo o prefeito, todos os integrantes da delegação estão bem e em segurança, mas aguardam instruções oficiais.

“Estamos conversando com o governo de Israel e também com o brasileiro para que eles nos deem alternativas. Deus queira que não haja aumento na escala de conflito – este é o nosso desejo”, comentou Cícero Lucena.

O gestor paraibano disse que a comitiva encontra-se nos arredores de Tel Aviv e que a noite anterior foi difícil, tendo que por três vezes, se dirigir ao bunker devido aos toques de sirene.

“Estamos enfrentando esta rotina aqui que infelizmente nos pegou de surpresa. A gente está acompanhando com esta preocupação, é a escala dessa guerra para onde vai chegar e como vai ficar. Essa incerteza é que tem nos preocupado bastante. Foi uma noite de bastante preocupação e que efetivamente proporcionou reações diferentes de cada pessoa do grupo, mas todos com muita ansiedade, embora nos sentimos seguros, mas sem dúvida, a preocupação é se essa condição aumentar, a incerteza de quando poderemos voltar”, comentou.

IDA DE MERSINHO LUCENA À ARÁBIA

O deputado federal Mersinho Lucena (UP), filho do prefeito Cícero Lucena, viajou para Arábia Saudita na tentativa de se aproximar de Israel e adiantar o processo da saída de seu pai, bem como dos demais brasileiros que encontram-se no país israelense.

Neste sábado (14), o parlamentar concedeu entrevista ao Metrópoles, momento em que pousou na Espanha para conexão. “Quero ficar próximo da situação e buscar de perto formas para conduzir essa possível retirada dele. Ficarei o tempo necessário para trazer meu pai de volta e todos que estão com ele”, disse Mersinho.

Mersinho e Cícero – Foto: reprodução/Instagram

Ele falou na entrevista que não pretende esperar pelo tempo do Itamaraty, referindo-se à direção dada pelo órgão, em que os brasileiros deveriam sair por meio terrestre, pela Jordânia, mas devendo aguardar uma data ainda a ser definida. “Preciso tirar meu pai de Israel e todos que estão com ele. Não sei qual será a resposta do Irã nos próximos dias, bem como não acredito que a diplomacia amenizará esse conflito brevemente”, reforçou.

Situação – Israel declarou emergência e bloqueou seu espaço aéreo, dificultando a saída do prefeito de João Pessoa e demais participantes de um evento que o gestor foi a convite do governo do referido país.

O evento é o Muni Tour 2025, um programa de cooperação internacional que reúne chefes de governos locais e autoridades de países de língua portuguesa com foco em segurança cidadã e desenvolvimento sustentável.

Guerra – Na quinta-feira (12), Israel bombardeou instalações nucleares do Irã e após este primeiro ataque houve retaliações contra o país israelense. A guerra continua sem controle e se fala em quase 80 mortos no Irã e 3 em Israel, dados até a noite deste sábado (14).

Israel anunciou que os motivos dos ataques são para conter o programa nuclear do Irã, que estava se aproximando, segundo o governo israelense, de um “ponto sem retorno” em direção à construção de uma bomba atômica.

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