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VÍDEO: Heron Cid critica medidas de Moraes contra Bolsonaro e alerta para risco de censura prévia no país

Jornalista comparou restrições impostas a Bolsonaro ao período da Ditadura Militar e ironizou dizendo que “só falta proibirem o ex-presidente de respirar” diante das medidas judiciais

Por Luiz Adriano

23/07/2025 às 18h10

Em seu comentário no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão nesta quarta-feira (23), o jornalista Heron Cid afirmou que “só a Ditadura Militar chegou a tanto” ao se referir às medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para Heron, as restrições impostas ao ex-presidente se assemelham a censura prévia e colocam em risco os pilares do Estado Democrático de Direito.

O jornalista destacou que, embora reconheça os exageros cometidos por Bolsonaro e os problemas criados por seus filhos, as medidas cautelares de proibição de entrevistas, uso de redes sociais e até de manifestações por meio de outros perfis vão além do aceitável. “Está faltando a determinação de Bolsonaro ser proibido de respirar, porque tudo mais já é um preso antecipadamente, antes da condenação, antes da pena, não pode absolutamente nada”, criticou.

Heron ressaltou que o direito à liberdade de expressão não pode ser restrito antes de uma condenação definitiva, relembrando que o próprio presidente Lula, mesmo condenado em algumas instâncias, teve o direito de conceder entrevistas e criticar decisões judiciais. “Pode-se até discordar do que Bolsonaro diz, mas enquanto ele não for condenado, não dá para censurá-lo. Não se pode, sob o pretexto de defender a democracia, estuprar a própria democracia”, afirmou.

Durante o comentário, o jornalista também criticou a postura de extremistas tanto da esquerda quanto da direita, destacando que o uso de narrativas de conveniência tem se tornado comum na política brasileira. “Quando é contra o meu adversário, é lei, quando é contra mim, é perseguição. São faces diferentes da mesma moeda, a moeda do poder”, concluiu.

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