VÍDEO: Advogado cita renúncia de Jânio Quadros para criticar interferência dos Estados Unidos no Brasil
Renato Abrantes lembrou um dos acontecimentos históricos mais emblemáticos da política brasileira, cuja sequência de eventos nos anos seguintes resultou no golpe militar de 1964, segundo ele
Na coluna Direto ao Ponto dessa segunda-feira (25), o advogado Renato Abrantes citou um dos acontecimentos históricos mais emblemáticos da política brasileira, cuja sequência de eventos nos anos seguintes resultou no golpe militar de 1964. Ele se refere à renúncia do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961, que para muitos teria sido uma tentativa de autogolpe.
Na avaliação de Renato Abrantes, a renúncia de Quadros “abre as portas para os preparativos para 1964”, sobretudo porque seu vice, João Goulart, o “Jango”, do Partido Trabalhista Brasileiro, não agradava as elites dominantes.
Abrantes diz que a principal lição que o Brasil deve tirar desse episódio histórico, olhando para os dias de hoje, é não ceder a pressões externas e internas que agridem e ameaçam a independência e a soberania do país. “Renunciar aos nossos deveres e aos nossos direitos nunca será uma boa opção”, afirma o colunista.
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“Os Estados Unidos querem nos impor, querem ditar para nós aquilo que nós, dentro de nossa alçada, dentro de nossa competência interna, dentro de nossa soberania, devemos fazer. O senhor Donald Trump, arvorando-se no lugar que não lhe cabe de xerife da democracia mundial – porque eles não são exemplos de democracia mundial -, pretende interferir nos processos judiciários brasileiros, que podem até ser questionados por nós e nunca por um governo ou autoridade externa ao Brasil”, acrescenta o advogado.
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