VÍDEO: “Postura de quem não tem nada sério para fazer”, diz advogado sobre reação da direita a Havaianas
O colunista disse que "a polarização não se alimenta apenas de grandes crises, ela também se manifesta em episódios quase circenses, como por exemplo, essa reação histérica de setores da direita à publicidade das Sandálias Havaianas"
Na coluna “Direto ao Ponto” desta segunda-feira (29), o advogado Renato Abrantes fez uma crítica aos políticos de direita que mobilizaram as redes sociais nos últimos dias para se opor às Sandálias Havaianas, em virtude de terem entendido uma mensagem subliminar em uma propaganda da referida empresa.
O colunista disse que “a polarização não se alimenta apenas de grandes crises, ela também se manifesta em episódios quase circenses, como por exemplo, essa reação histérica de setores da direita à publicidade das Sandálias Havaianas”.
“Adultos, muitos deles com mandato parlamentar, gastando tempo e indignação com propaganda de chinela, postura típica de quem não tem nada de sério para fazer, enquanto o país enfrenta problemas reais, como por exemplo o PNE que não foi votado”, ressaltou.
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O advogado destacou que “o maior desafio do Brasil hoje e para o ano que se inicia, não é apenas institucional e jurídico, é cultural e ético”.
“Sem compromisso com a verdade, com as regras democráticas, com a responsabilidade no uso da palavra e da coisa pública, permaneceremos presos a um ciclo de tensão permanente que não vai se acabar nem tão cedo. Isso tudo porque a democracia não se sustenta apenas com as eleições, a democracia exige maturidade social, responsabilidade institucional, coragem para afirmar que golpe não é uma opinião, é crime, e que polarização não pode ser desculpa para destruir o país que todos dizem amar”, pontuou.

Propaganda das Havaianas gerou repercussão nas redes sociais por políticos e apoiadores da Direita – Foto: divulgação/Instagram
Durante sua participação ele ainda discorreu sobre os efeitos negativos da polarização direita x esquerda, que tem afetado relações familiares, espaços culturais, igrejas, escolas “e até as conversas mais simples do dia a dia”.
Renato Abrantes ainda comentou sobre temas como: tentativa de Golpe de Estado; prisão no Paraguai, do ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques; atuação do Congresso nacional que para ele é um “Parlamento fragilizado”; criticou a atuação do paraibano Hugo Motta (Republicanos) como presidente da Câmara Federal; e lamentou que o novo Plano Nacional de Educação (PNE) não foi votado em 2025.
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