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VÍDEO: Padre de Cajazeiras nega ter sido proibido de celebrar missas e diz que voltará após pandemia

Comentam-se que o sacerdote foi afastado porque se envolveu com política, Mas ele alega que o afastamento se deu em virtude de 'incompatibilidades pastorais'

Por Jocivan Pinheiro

31/08/2020 às 18h12 • atualizado em 31/08/2020 às 18h17

O padre Francivaldo Albuquerque, que foi vice-prefeito de Cajazeiras de 2000 a 2004, negou durante entrevista ao programa Olho Vivo que tenha sido impedido pela Diocese local de exercer sua função como sacerdote e assumir novamente uma paróquia.

Segundo o padre, seu afastamento no exercício do sacerdócio se deu em virtude de ‘incompatibilidades pastorais’. Por estar sem paróquia fixa, ele acredita não ser correto celebrar missas em lugares diferentes. Padre Francivaldo disse ter realizado atos litúrgicos em outros estados, mas evita aceitar novos convites.

“Eu evito celebrar para não haver incompatibilidades. Estou sem paróquia, e cada Igreja tem o seu sacerdote. Tenho celebrado no Ceará, Rio Grande do Norte, aqui participo de algumas cerimônias de amigos, porém evito convites. Mas estou livre e não é certo estar celebrando aqui e acolá”.

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Em Cajazeiras, comentam-se que Padre Francivaldo foi afastado porque se envolveu com política. Mas ele alega que deu uma pausa nas cerimônias religiosas após a morte do seu pai e que, por ter se envolvido em trabalhos sociais dentro das pastorais e em outros projetos sociais de governo, acabou se distanciando por muito tempo.

“Já conversei com o bispo e pretendo voltar a atuar na minha profissão. Me envolvi com trabalhos sociais junto a órgãos de governo e encarei como novas experiências do ponto de vista social em favor da melhoria de vida das pessoas”.

“Não sofri nenhuma punição porque não cometi nenhum crime. Estou afastado por questão de coerência. Para assumir uma paróquia é ideal um compromisso total, e minhas outras ocupações tomaram meu tempo”, completa.

DIÁRIO DO SERTÃO

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