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Devastação provocada por seca é tema do Globo Rural; Sertão foi mostrado na matéria

Um dos problemas é a cianobactéria, que se formam com excesso de algas. Elas podem ser muito tóxicas.

Por Diário do Sertão

26/12/2016 às 09h23 • atualizado em 26/12/2016 às 09h25

O Sertão do Nordeste vive uma das piores secas da história. É bom lembrar que, normalmente, a estiagem é comum no Nordeste durante sete, oito meses por ano. O problema é quando não chove, ou chove pouco, nos meses em que normalmente deveria chover.

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Já são cinco anos de pouca chuva nesses meses do inverno. Por isso, falta água para as plantas, animais e até para as pessoas. A Paraíba é um dos estados mais afetados pela seca.

Nos últimos 60 anos, a região que hoje é possível ver, ficava debaixo das águas do açude do Boqueirão, na Paraíba. Quando as águas represadas do Rio Paraíba foram perdendo seu volume, desde a última chuva forte em 2011, o que era submerso foi surgindo em rochas.

Açude Mãe D´Água no Sertão da Paraíba (Foto: Vídeo da Rede Globo)

Atualmente o açude está com apenas 5% de sua capacidade. Ao todo, a represa já baixou mais de 20 metros.

Segundo o técnico agrícola Everaldo Jacobino, a represa vem baixando um centímetro por dia. “Nos dias com sol mais quente e ventando muito, chega a perder dois centímetros por dia. Em 60 anos de existência, é a primeira vez que ele atinge essa capacidade”.

Outra preocupação é com a qualidade da água dessa represa. Um dos problemas é a cianobactéria, que se formam com excesso de algas. Elas podem ser muito tóxicas.

As águas da represa do açude do Boqueirão abastecem Campina Grande, cidade com cerca de 400 mil habitantes e outros 18 municípios. Em Campina Grande, a água é racionada. São três dias com água e quatro dias sem água.

Região de Sousa, na Paraíba (Foto: Vídeo da Rede Globo)

Sertão
No Sertão, a seca castiga a população, que sem água nos mananciais espera por carros pipa. O gado não tem pasto e procura nas ruas restos de alimentos no lixo.

O açude do Morcego, que abastecia São José da Lagoa Tapada, na região de Sousa está totalmente seco e a população depende da água que chega em carros pipa

DIÁRIO DO SERTÃO com Globo Rural

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