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José Ronildo

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A aprovação do presidente

23/10/2020 às 09h05

Presidente

A reprovação do governo do presidente Bolsonaro atingiu o menor nível desde maio de 2019, de acordo com levantamento da XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) divulgado nesta quinta-feira (15).

Os dados apontam que 31% dos entrevistados consideraram o governo ruim e péssimo, mesmo porcentual daquele mês do ano passado. Há um ano, em outubro de 2019, essa fatia era de 38% e, no mês passado, de 36%.

Outros 39% avaliaram o governo como ótimo ou bom, estável ante setembro e maior índice desde os 40% de fevereiro de 2019. Uma fatia de 28% considera o governo regular, ante 24% em setembro. Na somatória de ótimo/bom + regular, a aprovação de Bolsonaro atinge 67% da população neste momento.

Para 39%, a perspectiva é ótima e boa e para outros 32% e ruim e péssima para o restante do mandato do presidente. Outros 26% esperaram um resto de governo como regular.

Pelo visto, se as coisas não mudarem, o presidente vai se reeleger com facilidade. Aos poucos, o ex-presidente Lula vai ficando para trás, especialmente no Nordeste.

O capitão do exército, Bolsonaro foi eleito com o apoio dos militares, evangélicos, empresários, especialmente do agronegócio; por ser contra o aborto; a igualdade de gênero nas escolas; contra políticas públicas de apoio ou incentivo aos LGBTS, a exploração das terras indígenas e que a polícia não podia ser punida ao matar bandido. Ele se apresentou ao eleitorado como candidato conservador, de direita e combatendo a esquerda. Não tinha muito apoio no Norte e Nordeste, mas conquistou esse apoio ao pagar o Auxílio Emergencial durante a pandemia do novo coronavírus.

Pelo visto o presidente também não teve a imagem abalada por conta da acusações contra o filho, o senador Flávio Bolsonaro, pela prática de rachadinha, quando era deputado estadual no Rio de Janeiro e que tinha como administrador, o Queiroz preso recentemente pela Polícia Federal, hoje, cumprindo prisão domiciliar.
O embate com veículos de comunicação como a Globo e a Folha de São Paulo também não derrubaram o presidente, muito pelo contrário, nem muito menos, as acusações de negligência em relação as queimadas no Pantanal.

Congresso
De acordo com o levantamento da XP Investimentos/Ipespe, 41% dos entrevistados avaliaram o Congresso Nacional como ruim ou péssimo, contra 42% no mesmo período de 2019 e 38% em setembro. O desempenho do Congresso foi considerado ótimo e bom por apenas 11%, ante 13% em janeiro e 14% em outubro de 2019. Outros 42% dos entrevistados consideraram o Parlamento como regular – 44% no mês passado e 39% há um ano.

Comércio se recupera
Segundo o IBGE, em 15, dos 16 estados do Norte e Nordeste, o comércio explodiu e já ultrapassou com sobras, o nível pré-pandemia. A exceção da Bahia, os estados nordestinos, com indústria pesquisada também registraram crescimento após a flexibilização da economia.

O Amazonas já recuperou com sobras, as perdas do período. O mesmo ocorreu com o Pará, Ceará e Pernambuco.
Nos demais estados do País, retomada semelhante só foi vista em Minas Gerais e Goiás. O mesmo não se pode dizer em relação ao setor de serviços que ainda enfrenta dificuldades por conta da pandemia.
Em Cajazeiras – cidade universitária – o setor de serviços está prejudicado em função das escolas e faculdades continuarem fechadas. Esse segmento é o principal combustível para alguns setores da economia, como transporte, alimentação e lazer.

Audiência
O deputado estadual, Júnior Araújo; o ex-prefeito, Carlos Antonio; o empresário Dorian e seu filho, Diego Breno, candidato a prefeito de Bom Jesus, foram recebidos em audiência pelo governador João Azevedo. Além de obras, a campanha política certamente esteve no centro das conversações com o chefe do executivo estadual, que tem estado ausente das cidades por conta da pandemia do novo coronavírus.

Ausência

O deputado federal Pedro Cunha Lima esteve em Cajazeiras e se reuniu com o prefeito José Aldemir e os candidatos a vereador do seu partido. Os demais deputados votados em Cajazeiras, a exemplo de Efraim Filho, Wellington Roberto, Gervásio Maia e Agnaldo Ribeiro, seguem ausentes.

Apagado
O deputado estadual Gervázio Maia, de Catolé do Rocha, bem votado em Cajazeiras, vem fazendo um mandato pífio na Câmara dos Deputados.

Vacina
Lamentável essa politização em torno da questão da vacina contra covid-19 no País.

José Ronildo

José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

Contato: [email protected]

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José Ronildo

Redator do Jornal Gazeta, Radialista e apresentador do Microfone Aberto da Rádio Alto Piranhas

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