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Maria do Carmo

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A plenitude da vida humana

28/07/2023 às 20h10

Coluna de Maria do Carmo - imagem ilustrativa

Por Maria do Carmo – Magnífica dádiva divina: a nossa existência. A claridade radiante de um novo dia, sinaliza o começo de mais uma jornada, seja momentos bons, difíceis, alegres, tristes. O fato de acordar depois do sono da noite passada, é uma graça gloriosa do dom da vida que o Deus de bonança ofertou ao ”Homem”. Mergulhar na inteligência e refletir sobre o quanto a vida é valorosa, seja ela simples ou luxuosa, rica ou pobre, infantil ou adulta, são complexidades da vida biológica e da vida espiritual.

Para falar sobre a “vida”, conhecer o significado desta palavra é fundamental, em hebraico a palavra “vida” escrita nesta forma “nefesh” significando alma, pessoa, vivente, ser vivo, personagem, “chayim” usada para descrever “vida” no sentido literal. A palavra “vida” vem do Latim “vita” vindo do indo-europeu “gwet” viver; na Língua Portuguesa a palavra “vida” é definida como um conjunto dos hábitos de alguém, maneira de viver; no Dicionário Oxford “vida”, é a propriedade que caracteriza os organismos cuja existência evolui do nascimento até a morte, vida dos animais e dos vegetais.

Várias passagens bíblicas narram sobre “vida”: em Eclesiastes 3:11 Salomão diz: “(…) também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade (…)” entendimento que ao sermos criado há planos para nós que vão além desta vida, planos de felicidade, de esperança e de viver eternamente com Ele. Efésios 1:5-6 “(…) em amor, nos predestina para sermos dotados como filho por meio de Jesus Cristo”. Na compreensão sobre a frase “Deus criou o homem à sua imagem e semelhança”, traduz que somos parecidos com o “criador” e que o real sentido da nossa existência é encontrado, quando passamos mais tempo ao lado de Jesus que deu sua vida para nos salvar.

Na vida dos seres humanos uma particularidade se evidencia: “a espiritualidade” isto implica no autoconhecimento em consonância com as dimensões do amor, ou seja, uma junção entre espiritualidade e a razão. Uma vertente informa que a espiritualidade é caracterizada como um conjunto de crenças, traduzindo vitalidade e significados aos eventos da vida através do amor pelos outros e por si mesmo, assim como a necessidade de esperança e vontade de viver. Outra vertente aponta o domínio quântico como a iluminação pessoal colaboradora na cura de males através das vibrações positivas estabelecendo a ligação entre o espírito e matéria.

Sobre a luz da ciência quântica, são sugeridos elementos que podem funcionar positivamente para a saúde, mental, para as relações sociais e ainda colaboradoras para a espiritualidade. A promoção do  respeito a si mesmo, ao próximo, aos animais e a tudo: o respeito é um sentimento nobre e deve ser exercido diariamente; cuidar da mente e do corpo, eles precisam estar sadios para sermos seres espiritualizados; pensamento positivo: o otimismo produz boas energias; prática de exercícios físicos eles promovem o relaxamento e ajudando a liberar endorfina e faz com que a pessoa se torna mais leve alegre e satisfeita; escolher  sonhos e desejos se interessar-se a realizá-los os quais facilitam a emissão de vibrações para que o universo ajude a concretizá-los.

A forma de pensar com a espiritualidade colabora na maneira de agir encarando com leveza e coragem, sem o sentimento de carência e impotência diante dos fatos aproveitando as oportunidades para a vivência em abundância. Um dos métodos mais importante para melhorar o bem-estar é a gratidão, ser grato ou grata por tudo que possui; não se comparar com os outros; buscar o  crescimento sem se preocupar com o progresso alheio; se amar em primeiro lugar e abrir a mente para o discernimento, acatando as boas ideias e sempre se aproximar de pessoas com mentalidade de abundância.

A vida no plano terreno, é o período que requer reflexões encaminhadoras na transformação interior resultando na prática das boas atitudes. A educação dos sentimentos, é trilha para as criaturas encontrarem a compreensão de que precisam retificar os desvios do passado proporcionando o crescimento espiritual-moral e intelectual. Com o aperfeiçoamento moral se adquire a forma de vivência no amor soberano exemplificado por Jesus e o desenvolvimento intelectual consiste no pensar para agir seguindo a vontade de Deus. Educar os sentimentos é o despertar em cada individualidade para a renovação do espírito, fortalecendo a crença em Deus, na sua onipotência divina e seguir o verdadeiro caminho que leva a Ele.

No cotidiano, o espírito precisa estar consciente e vigilante para não deixar impregnar os sentimentos inferiores: do ciúme, da inveja, da raiva, do ódio, da agressividade. Os sentimentos superiores ensinados por Jesus iluminam a nossa alma gerando pensamentos e ações elevadas no sentido do bem; são faces do amor: a tolerância e a compreensão, a fraternidade e a caridade, a gentileza e o perdão. A máxima ensinada por Jesus “amai-vos uns aos outros como eu vos amei” implicitamente encontra-se a bondade, a indulgência, a clemência, a benevolência e a benignidade que devem funcionar em favor dos semelhantes.

A prática do amor universal sobrepõe em todas as circunstâncias, contudo, preservando a ideia do “certo” assim, não se pode entrar em concordância com o erro alheio; mesmo para àqueles que nos ofendem é preciso servir-se da verdade com sabedoria e mansidão. Na crosta terrestre há muitos sofrimentos oriundos da ignorância e da irresponsabilidade podendo ser estancados, é preciso nos manter vigilantes: se prevenindo contra a calúnia e maledicência; a não fixação nas faltas alheias e preferir auxiliar onde houver as mesmas; evitar a cólera, a leviandade e  desânimo e os desejos infelizes; como também manter o otimismo e a boa vontade no  auxilio desinteressado aos outros e por fim, cultivar a fé e a oração como energias mentais para servir em nome de Deus. Lembretes retirados da (Revista Reformador/Agosto 2004),

O espaço temporário na terra constitui o preparo para a vida eterna; a morte acontece somente para a constituição corpórea, mas o espírito não tem fim: é a pluralidade das existências, a vida fora do tempo, nada pode limitá-la, nem a medir sem restrições perfeitas com Deus, todavia, Jesus também destaca o que é essencial para a vida eterna. A imortalidade da alma acontece, entretanto precisa ser bem cuidada através da autorreflexão e de uma vivência seguindo as orientações de Jesus que nos aproxima de Deus. Conforme o evangelista João 17:3 ”que conheçam a ti só por um único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem o enviaste”. A diversidade acontece na eternidade dos espíritos conforme sua vivência no mundo dos encarnados.

Gratidão a Deus pela vida e pelas possibilidades do nosso existir: o reino animal, reino vegetal, o mineral e os fenômenos físicos. Reconhecer a graça da saúde física e mental o qual mantém o pensamento equilibrado garantindo a coragem para encarar as dificuldades, a persistência, entusiasmo e perseverança para as realizações e a resiliência nas doenças e frustrações mantendo-se otimista. Agradecer pelo alimento que fornece energia mantendo o corpo forte, para trabalhar cuja fonte, fornece os meios financeiros para a sobrevivência. A gratidão a Deus precisa estar presente na mente de cada um: é a prova da humildade, a fé é a certeza do maior poder, de uma força superior a todas as forças. Deus inteligência suprema.

Professora Maria do Carmo de Santana

Cajazeiras, 27 de Julho de 2023


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Maria do Carmo

Maria do Carmo

Professora da Rede Estadual de Ensino em Cajazeiras. Licenciatura em Letras pela UFCG CAMPUS Cajazeiras e pós-graduação em psicopedagogia pela FIP.

Contato: [email protected]

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Professora da Rede Estadual de Ensino em Cajazeiras. Licenciatura em Letras pela UFCG CAMPUS Cajazeiras e pós-graduação em psicopedagogia pela FIP.

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