As cinco espadas de decepção da Seleção Brasileira
O dia 12 de junho de 2014 marcou abertura da maratona de jogos do mundial no Brasil. Evento importantíssimo que agregou a presença de povos do mundo inteiro, cada qual com sua cultura e um só objetivo, vibrar pelo sucesso do time de seu país. Com os brasileiros não poderia ser diferente, entretanto o orgulho era maior uma vez que a seleção de casa ia jogar em casa e já tinha conquistado o troféu de tetra campeão mundial no futebol. Esta realidade era motivo significativo e empolgação em dose dupla. Talvez, quem sabe, por conta desta conquista deixava todos confiantes na vitória do Brasil inclusive os próprios jogadores. No entanto, a situação tomou rumos errados e os resultados foram derrotas, derrotas.
No 1º jogo, para os olhos dos experientes em futebol já enxergavam que o desempenho da Seleção Brasileira não correspondia ao que se esperava, mas almejava-se uma melhora no decorrer das futuras competições, porém já se configurava o bom desempenho por parte das seleções adversárias. Os gols realizados pela nossa seleção em grande parte eram bastante sofridos e difíceis, no decorrer das competições a 1ª espada de decepção estava sendo projetada e percebia-se o comportamento da equipe revelando assim a sua fragilidade.
Quando o jogador colombiano dá a joelhada no Neymar a situação começou a escurecer para o futebol brasileiro, podemos considerar que foi a 2ª espada de decepção que a seleção iria passar. Neste contexto aparecem três realidades distintas: a tristeza dos torcedores brasileiros com a saída do Neymar visto que atribuíam ao mesmo o sucesso da copa; vale salientar que a própria mídia brasileira induziu esta visão nas na forma das pessoas veem o jogador, e também dentro dos princípios humanitários o sofrimento de Neymar causou pânico nos demais jogadores, afinal foram cenas terríveis de sofrimento e isto causou impacto no estado emocional dos seus colegas de campo. Imaginem! Depois daquele incidente enfrentar a Alemanha! Cada qual que queira ficar na pele dos jogadores brasileiros.
Todavia o fatal acontecimento abriu as portas para os espertos perceberem que a equipe técnica da seleção brasileira estava “pisando na bola”, quando centrava preparação apenas em alguns jogadores, com todo respeito aos cracks, mas que os outros precisavam também serem bons na posição em que ocupavam no campo. “Deus sabe do nervosismo dos jogadores quando viram que o Neymar estava impossibilitado de continuar no mundial”, mas “bola pra frente” assim se assistia a 3ª espada de decepção da nossa seleção.
Dia 8 de julho, o dia fatídico, entra em campo a Seleção Brasileira e a sua adversária a Seleção Alemã. Lia-se na fisionomia dos jogadores brasileiros certa tristeza um clima de desânimo. Na verdade nem sabíamos que a razão falava mais alto no íntimo dos jogadores brasileiros, iriam realmente enfrentar um gigante com muitas qualidades secretas. Era o início da 4ª espada de decepção, desta vez bem mais profunda na nossa seleção. Em poucos minutos da competição acontece o 1º gol e em pouco espaço de tempo uma coleção de gols da seleção alemã. Quando se pensava que era o repley do 2º gol acontecia já o 3º gol e assim sucessivamente no decorrer de 6 minutos e 40 segundos foram realizados 5 gols da seleção alemã. A imagem visualizada pelo telespectador era de que se assistia a uma pelada em algum campinho no recanto deste Brasilzão
Estas cenas deixavam o torcedor perplexo e até certo ponto confuso. Era sonho ou era verdade? Era sim, um grande pesadelo que se tornava realidade. A perca de status da nossa seleção a conquista do Hexa estava desmoronando, o resultado: placar Alemanha 7 gols e Brasil um “golzinho” sofrido e perseguido. No jogo Brasil X Holanda a 5ª espada de decepção entrelaça novamente a nossa tão sofrida seleção. Não se pode negar que na situação em que a mesma encontrava-se, poucos esforços seriam feito por parte da seleção adversária e o os gols aconteceriam e o placar 3X0 consolidava mais uma vez a fracasso da nossa seleção.
Diante de tudo o que foi relatado e comentado até uma pergunta que pode ser ingênua mas é engraçada: Será que os nossos jogadores estavam anestesiados. O que faziam na granja Comari? E agora FIFA, CBF! Seguir novos caminhos é preciso! Resta agora que o manto verde da esperança acalente o torcedor brasileiro e as representações ligadas ao futebol brasileiro se tornem mastros firmes capazes de reerguerem a bandeira da competência e do sucesso da seleção verde-amarelo. 2018 vêm aí, a muito tempo para reacender as luzes das estrelas do futebol brasileiro.
Professora Maria do Carmo de Santana
Julho de 2014
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