Cenário Eleitoral: epílogo

Cenário Eleitoral: epílogo

Por José Antônio de Albuquerque

Neste domingo, dia 15 de novembro, data em que se comemora a Proclamação da República, será também o dia em que todos os cidadãos brasileiros vão se dirigir a uma cabine eleitoral para sufragar o seu mais legitimo e sagrado direito, de forma livre e consciente, proclamar o seu voto.

O voto é libertador e é através dele que ajudamos a escrever a nossa história e juntos iremos construir o futuro de nossa cidade, ao elegermos o prefeito e os vereadores. 15 de novembro é também o dia nossa (ré) proclamação!

Quais as nossas perspectivas? O cenário político do Brasil não tem sido dos melhores, pois vivenciamos escândalos, desvios, corrupção, impunidade e muitos candidatos concorrem debaixo de liminares. Isto tudo consequência do que fizemos ou deixamos de fazer no momento do nosso sagrado dever do voto, pois muitas vezes fechamos a porta da nossa consciência e votamos num candidato “bichado”, mesmo sabendo que ele poderá praticar no exercício do poder, novos desmandos.

Política é a arte de promover o bem comum e é através dela que fazemos o bem da cidade e das pessoas. Infelizmente, ainda vivenciamos exatamente o contrário, quando pomos o interesse particular, o bem de seus correligionários e dos amigos acima do coletivo e do povo.

Não podemos generalizar: existem agentes políticos, embora muito poucos, dispostos a promover o bem comum, baseados em critérios sólidos e equilibrados. Daí vem o nosso sagrado dever de tentar o máximo possível de entre tantos, escolher o melhor, de forma consciente, livre, sem amarras, sem compromissos futuros e de forma extremamente responsável, pois só desta forma damos dignidade e honra ao nosso voto.

Voto consciente promove vida, justiça, paz, concórdia, elimina miséria, dá saúde, habitação e educação ao povo. Somente desta forma e somente com o desejo de acertar é que poderemos dar dignidade ao nosso voto.

O poder concedido ao governante, através de nosso voto, de forma livre e com ampla liberdade, tem que ser um gesto pensado, estudado e analisado, pois, no mínimo serão quatro anos de mandato e neste período ele será bom ou ruim e aí vamos penar e amargar se nossa escolha for errada, mas poderemos ter tempo de prosperidade, bonança, justiça social e paz.

E no uso da liberdade, livre e soberanamente que neste domingo iremos escolher o futuro prefeito de nossa cidade. Temos três nomes para sufragar, não apenas de forma partidária e apaixonada, nem tão pouco através do voto do ódio ou mesmo o do amor, mas visando o que o nosso futuro gestor poderá realizar pelo bem comum e de todos os cidadãos indistintamente.

Construir um futuro para nossa cidade, onde ela possa desfrutar no cenário estadual, regional ou mesmo nacional, dos espaços do poder, da partilha mais justa dos enormes encargos tributários a que somos submetidos, deverá ter um audacioso olhar e com muita garra para gerir a cidade que todos nós desejamos, sonhamos e queremos ter.

Viva Cajazeiras e seu povo! Cidade rebelde, de lutas partidárias sanguinárias e das Praças onde vozes soberanas e democráticas se fizeram ouvir em defesa de seus ideais, de suas lutas e conquistas. Salve a nossa Proclamação!

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José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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