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Cristina Moura

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Coral São João de Deus

07/08/2020 às 15h40

Coluna de Cristina Moura

Chegou às minhas mãos uma missão deliciosa de cumprir. Como chegou, talvez eu não saiba especificar. Sei que, das conversas com familiares, foi nascendo esse desejo. Pensei: tem que ser contado. Pensei: não é somente uma matéria ou uma crônica. Pensei: será livro. Pois é. Minha tarefa será contar uma breve história do Coral São João de Deus. Breve porque não sou digna de escrever tudo. Não alcançarei esse tudo da História.

Como falei no texto anterior, a razão sozinha faz endurecer o que está sendo dito. A emoção auxilia a amaciar e reunir os fragmentos do tempo, com pitadas de individualidade. Será, portanto, o meu olhar voltado a essa entidade tão especial, que arrancou lágrimas, risos e tantos aplausos. Não prometo ser imparcial. Terei prazer em me envolver, numa medida que será equilibrada com as narrativas, os depoimentos, o material colhido.

Farei o possível para traçar os caminhos desse povo cantador, em estradas não somente da região de Cajazeiras. Foi muita andança. Basta lembrar que o Grupo Claudino foi um grande incentivador de apresentações e viagens. E cada viagem mais animada do que a outra. Vou filtrar, é claro, o que posso falar, tanto sobre temas delicados quanto sobre presepadas e festas do grupo, que não foram poucas.
Ao fechar os olhos, imagino meu tio e padrinho João de Deus Quirino preenchendo todos os espaços com seu talento de tenor. Ao fechar os olhos, imagino o maestro Rivaldo Santana, com seu crivo musical para arranjos belos e intensos. Ao fechar os olhos, imagino o coro dando vida ao Santo, momento único em cada missa. Lembro de canções de Roberto Carlos, Luiz Gonzaga e tantos outros compositores, nas vozes ensaiadas e singulares.

Mas, para escrever, tenho também que manter os olhos abertos. Ver fotos, partituras, documentos. Um projeto ainda sem data de lançamento, mas certo de acontecer. Agora tomando forma pública, para que se registre. Como não me enlaçar, difícil. Da minha família paterna, participaram cinco. Além de Padrinho João, Tia Netinha, e minhas primas, as irmãs Verônica, Lígia e Silvana. O primo João Filho, Joãozinho, criança, recebeu o título de mascote. E participaram amigos e conhecidos e gente que eu nem imaginaria.

Para facilitar essa trajetória de pesquisa, peço, por favor, aos meus queridos leitores que já foram integrantes do coral em algum período, que enviem um e-mail com o contato telefônico. A princípio, devido ao momento ainda pandêmico e a distância física de muitos, nossas conversas serão por vias eletrônicas. Desde já, sou grata. Muito grata.

Cristina Moura

Cristina Moura

Jornalista e Professora cajazeirense, radicada no estado do Espírito Santo.

Contato: [email protected]

Cristina Moura

Cristina Moura

Jornalista e Professora cajazeirense, radicada no estado do Espírito Santo.

Contato: [email protected]

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