D. José, o Homem Cristocêntrico!
Nesta semana, tornou-se público e socializado as inúmeras ameaças sofrida – por meio de emails e torpedos – por D. José Gonzáles e alguns sacerdotes da Diocese de Cajazeiras. Ameaças estas que progressivamente ganharam requintes de suborno e extorsão.
Não gostaria de aqui aprofundar-me nestas questões mais técnicas, visto que foram exaustivamente discutidas e analisadas em vários tipos de mídias publicitárias – rádios , jornais e sites – onde diversos profissionais de suas áreas emitiram suas opiniões e sentenças acerca dos aspectos investigativos e apuratórios. O objetivo a que este artigo se propõe, é bem outro.
Gostaria mesmo de refletir aqui sobre aquela capacidade e virtude que certos homens têm de superar, transcender e elevar-se a cima de outros homens julgados comuns. É bem verdade, que há certos homens que tal como a fênix da mitologia grega, renascem das suas cinzas. Quando acreditamos que estes homens sucumbiram sob suas dores, padecimentos e aniquilamentos, Eis que ressurgem ainda mais vigorosos e combativos como antes.
Há certos homens que trazem dentro de si uma tempera sobrenatural, um dom superlativo, uma fé inabalável. Quando estes se defrontam com a dor mais que extenuante ou com aquele sofrimento lacinante: são capazes de mesmo assim exalar aquele perfume próprio dos grandes santos.
D. José Gonzáles é um desses raros homens de nosso tempo. Eu – junto a tantos outros que recebiam os email enviados ao Bispo – tantas e tantas vezes fiquei a me perguntar como D. José suportava todas essas situações em profundo silêncio – visto que apenas alguns poucos tinham conhecimento da recepção destes ameaçadores emails.
Que força interior tinha e tem esse homem que em meio a tantas incompreensões, calúnias e ameaças , deixou ecoar – talvez não de seus lábios – Mas de sua vida transformada em atitudes de um zeloso e discreto Pastor, a dolorosa mas confiante expressão de Jesus no ápice de sua agonia na Cruz: “ Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”. A vida deste homem, está sendo na verdade assemelhada á vida do Homem Crucificado, daquele que na Cruz se ofertou ao Pai em expiação dos pecados e ingratidão dos homens. Isto é ser Sacerdote do Altíssimo.
D. José é um homem Cristocêntrico. Pois nas menores ou maiores experiências no cotidiano de sua vida, consegue estabelecer a centralidade do Evangelho em sua vida e evidenciar com suas atitudes sua semelhança com o Cristo, demonstrando sua irrestrita obediência ao Pai. È um homem Cristológico quando encarna em sua VIDA natural, dom de Deus, sua FÉ no Deus do Impossivel que é capaz de transformar o Homem e suas circunstâncias.
È um homem Cristológico quando vive sua FÉ nas agruras e padecimentos cotidianos de sua VIDA. Verdadeiramente, eis aqui um homem que traduz em si o binômio teologal: FÉ e VIDA.
Quem dera, se em cada esquina pudéssemos cruzar com homens de tamanha ousadia e testemunho evangélico. Quem dera, se a vida destes homens Cristocêntricos, significasse para nós, muito mais que simples “bons exemplos” a serem seguidos, mas sim a própria voz de Deus, que por suas vidas, nos indicam o caminho do Reino.
E não poderia deixar de mencionar e registrar aqui a últimas palavras deste homem Cristológico, quando proferidas na última coletiva de Imprensa por ocasião da abertura a nível Diocesano da CF 2011, quando o jornalista pergunta: O Senhor teme pela sua própria vida, vai pedir segurança? Ele então responde emocionado, porém convicto: “Não temo. Já me ofereçam segurança e eu disse que não queria, MINHA VIDA É DE JESUS.
Parabéns D. José Gonzales, pelos seus dezesseis anos de Ordenação Episcopal. Que o Cristo Bom Pastor o reiflame cada vez mais de parresia no anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Felicidades!
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário