DOM JOSÉ GONZÁLES| Os 18 anos de Episcopado
Hoje, 18 de março de 2013, o coração do nosso Pastor e Amigo Dom José Gonzáles é revitalizado pelas saudosas recordações de sua Ordenação Episcopal acontecida em Teresina no Piauí em 13 de Março de 1995, (de acordo com o site da CNBB Nordeste 2). Já são passados exatamente 17 anos. Espanhol de nascimento, seu lema episcopal Fides et Vita– Fé e Vida é a marca e expressão de sua atividade pastoral, no serviço à Igreja Diocesana de Cajazeiras. Sua posse aconteceu no dia 21 de agosto de 2001, na festa de São Pio X.
Gostaria mesmo de refletir aqui sobre aquela capacidade e virtude que certos homens têm de superar, transcender e elevar-se a cima de outros homens julgados comuns. É bem verdade, que há certos homens que tal como a fênix da mitologia grega, renascem das suas cinzas. Quando acreditamos que estes sucumbiram sob suas dores, padecimentos e aniquilamentos, eis que ressurgem ainda mais vigorosos e combativos como antes.
Há certos homens que trazem dentro de si uma tempera sobrenatural, um dom superlativo, uma fé inabalável. Quando estes se defrontam com a dor mais que extenuante ou com aquele sofrimento lacinante: são capazes de mesmo assim exalar aquele perfume próprio dos grandes santos.
D. José Gonzáles é um desses raros homens de nosso tempo. Que força interior e zelo pastoral tem esse homem, que em meio a tantas incompreensões, calúnias e ameaças, ainda assim, deixa ecoar através de sua vida, de suas palavras e gestões: Um Homem profundamente identificada com o Cristo Bom Pastor, que não mede esforços quando a questão é DAR-SE POR SUAS OVELHAS. Uma vocação transformada em atitudes de zelo e radicalidade, de coragem e mansidão. Virtudes próprias do Sumo Sacerdote-Pastor: “Eu sou o bom pastor: o bom pastor dá sua a vida pelas suas ovelhas” (João 10,11).
A vida de D. José, a cada dia torna-se assemelhada á vida do Cristo crucificado, daquele que na Cruz se ofertou ao Pai em expiação dos pecados e ingratidão dos homens. Isto é ser Sacerdote do Altíssimo. 17 anos de um coração Episcopal que NÃO RESERVA nada para sí, que não primeiro em sí mesmo, mas pensa no Outro que está perto, no outro que está longe, pensa sempre na Ovelha que lhe é confiada. No exercício pastoral e no múnus profético exercido por Dom José, é muito fácil perceber que Fé e Vida misturam-se, complementam-se. Jamais há contradição. Verdadeiramente, eis aqui um homem que traduz em si o binômio teologal: FÉ e VIDA.
“A Criação geme e chora como em dores de parto esperando a manifestação dos Filhos de Deus” (Rm 8,22), vai dizer o Apóstolo Paulo. E o que seria “A Criação” que o Apostolo faz referência quando escreve aos romanos, se não o Mundo, a Sociedade, as Pessoas, os nossos ambientes de trabalho, estudo, lazer e os lugares de manifestação de nossa religiosidade? Esses lugares precisam urgentemente da manifestação de homens que experimentando a Páscoa do Mestre, sejam também pascoalizados e pascoalizem seja qual for a realidade ou o ambiente que esteja envolvido.
Quem dera, se em cada lugar pudéssemos nos “esbarrar” com homens de tamanha ousadia e testemunho evangélico. Quem dera, se a vida destes homens, significasse para nós, muito mais que simples “bons exemplos” a serem seguidos, mas sim a própria voz de Deus, que por suas vidas, nos indicam o caminho do Reino.
A Dom José Gonzáles, os meus mais sinceros sentimentos de admiração, carinho e obediência pelo forte testemunho de Homem, que consome sua vida inteira pela causa do Evangelho de Cristo e pelo profundo amor e zelo pelo redil de Cristo.
Parabéns D. José Gonzáles, pelos seus 17 anos de Ordenação Episcopal. Que o Cristo Bom Pastor o reinflame cada vez mais de parresia no anúncio profético do Evangelho de Jesus Cristo.
Felicidades!
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