Faltou espírito ao Paraíba de um jogo Cajazeiras X Sousa

Domingo, 1, foi um dia daqueles, muita ansiedade, expectativa em alta por parte de cajazeirenses e sousenses, nervos a flor da pele, tudo isso para recebermos em Cajazeiras no Estádio o Perpetão o primeiro clássico do Sertão na era do Paraíba Esporte Clube contra o Sousa Esporte Clube.

E o Paraíba Esporte Clube através do seu presidente Tiko Miudezas, a sua comissão técnica ao lado de todos os seus atletas, a imprensa esportiva cajazeirense, todos estes segmentos juntos, não podem reclamar da falta da torcida ao Colosso das Capoeiras, aliás, muito pelo contrário, todos nós temos que aplaudir a fantástica presença da galera ao Perpetão, foi realmente um público daqueles do bom tempo do Trovão Azul do Sertão, que diga-se, fazia muitos e muitos anos que isso não acontecia em Cajazeiras, uma superlotação no Colosso das Capoeiras.

Mas, se na arquibancada o torcedor do Paraíba fez a sua parte, lá dentro do campo de jogo, infelizmente, o nosso representante jogou um partida apática, sem alma, sem brilho, sem nenhuma organização tática e muito individualmente, decepcionamos. Claro que foi um clássico, claro que nestes jogos qualquer resultado é considerado normal, seja ele disputado em Cajazeiras ou lá na cidade de Sousa, mas, gostaríamos de ter visto um time pelo menos com muita vontade e determinado a vencer, assim não foi o Paraíba.

Para a nossa tristeza, o clima que foi passado da arquibancada para os atletas do Paraíba não os contagiou, não os motivou, fomos um time frio, gelado para um jogo que envolve Cajazeiras X Sousa. Não estamos cobrando aqui a vitória pela vitória, nada disso, a vitória é consequente de uma série de fatores, tais como: qualidade física, técnica e tática da equipe e de cada jogador, aproveitamento dos atletas nas oportunidades surgidas, motivação e principalmente espírito de um jogo que envolve rivalidades ao extremo.

De todos esses fatores apenas a qualidade física sobreviveu, os demais estiveram limitados quase a uma nota 0 (zero), e se não fora o medo do Sousa Esporte Clube de ganhar do Paraíba em pleno Perpetão, a voluntariedade de Kiboa, as mãos santas de Bel, o time coral cajazeirense teria saído do Colosso amargando um derrota. O que nos faz lamentar é que os nossos atacantes como o time, não finaliza a gol, estão todos querendo ser o “rei do pedaço” a “salvação” da lavoura, que o diga Danúbio. Assim, sem espírito, o Paraíba não ganhou uma bola dividida, ficou claro que o 0 a 0 foi um excelente resultado, para a tristeza da sua torcida.

19 anos
São exatos 19 anos passados do falecimento de Fuba, a data de 1 de abril nos faz lembrar a sua passagem para a vida eterna. Um craque da bola no setor de meio campo. Fuba era um jogador daqueles que além de marcar como ninguém, ainda tinha a capacidade de produzir na criatividade para o time. Tem mais, não perdia uma dividida, tinha uma capacidade técnica e individual de dividir a bola que se fazia impressionar. Saudades de Iara, Joiara e Jociário, sim, e de todos os amantes do futebol arte que o viu atuar pelo Santos de Sérgio David e pelo Botafogo de Cajazeiras.

Cref 10
Quem esteve em Cajazeiras nesta sexta feira, 30 e sábado, 31 de março foi o Conselho Regional de Educação Física, o Cref 10. Na oportunidade em parceria com a Associação dos Professores de Educação Física de Cajazeiras, foi realizada uma palestra sobre o sistema Cref e Confef na Câmara Municipal de Cajazeiras, isso na sexta feira e no sábado tendo como local o Colégio Estadual de Cajazeiras tivemos o Mini Curso de atualização sobre a Periodização do Treinamento em Musculação.

BOLA DENTRO
Para o sistema de segurança do VI Batalhão de Polícia Militar através do comandante Ronildo. Simplesmente perfeito. Merece registro de parabéns acompanhado da NOTA 10!

BOLA FORA
Para Kiden Tadeu assistente da arbitragem no jogo Paraíba X Sousa. Simplesmente ele “gessou” o braço contra o time de Cajazeiras. Tá na hora de Miguel “descansá-lo” dos jogos em Cajazeiras. Foi péssima a sua atuação e por isso a NOTA 0!
 

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Padre Djacy

Pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, da cidade de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Diocese de Cajazeiras, Paraíba.

Contato: [email protected]