O Carnaval do Pão e Circo e a Alegria!
Na Roma Antiga era costume a oferta do Pão e do Circo para a satisfação do povo romano. Era a política da enganação, com a clara tentativa de calar a voz da massa oprimida, injustiçada e enganada. Lembrada apenas em época eleitoral – Qualquer semelhança com a política brasileira não é mera coincidência.
Apesar de estarmos vivendo em nossa polis da cultura, graves momentos de insegurança, Nepotismo escancarado pra quem quiser ver, corrupção generalizada, grave crise moral, acentuado crescimento do indiferentismo religioso, Professores Municipais que não vêem ser cumprida a Lei do Piso Nacional, etc, etc, etc. Mesmo assim, a sociedade cajazeirense, vive como se nada disso aqui acontecesse. Vivemos como se os administradores desta polis, estivem cuidando melhor do cidadão. Ledo engano!
O espetáculo do pão e circo é sempre um show! São fogos de artifícios de vários modelos explodindo no céu, gente bonita cantando e dançando no palco. Uma superestrutura financiada com dinheiro sabe lá de onde! É sempre uma coisa fantástica! Com isso, os “políticos”, conseguem confundir os eleitores e ao mesmo tempo, injetarem mensagens gritadas nos ouvidos dos presentes.
Na verdade, o povo é prejudicado com armações politiqueiras, uma vez que essa manobra, lamentavelmente não ameniza problemas da população. O que de fato, o povo tem necessidade de ouvir dos políticos são propostas decentes nas áreas: Saúde, Emprego, Educação, Moradia, enfim, nas coisas que o Município necessita de mais urgente e que seja de interesse coletivo, e não blá, blá,blá.
Dizem que cego é aquele que não quer vê. Isso tem sentido! Na verdade, políticos esbanjadores do dinheiro público procuram driblar inteligência dos eleitores com tais espetáculos fabulosos, esquecendo completamente o compromisso do verdadeiro parlamentar. Que diga os decentes Professores, que penaram para conseguir míseros 10% a muito custo e suor.
Em conseqüência dessa irresponsabilidade, todos nós somos literalmente prejudicados com esses shows faraônicos, cujos mesmo normalmente são pagos com dinheiro público, o qual é fruto dos impostos que o povo paga rigorosamente em beneficio do Município. Os prejuízos maiores sempre recaem nos Munícipes, haja vista que esse dinheiro dificilmente é circulado nos comércios locais. Em resumo, os algozes, “políticos”, atingem o alvo com suas mensagens enfadonhas e medíocres. Já os produtores de eventos, evaporam com o cachê para outros lugares, pois eles normalmente são de outra cidade distantes para facilitar a maracutáia com os “políticos” que os contratam.
E como se não bastasse tudo isso, somos “obrigados “a presenciar a gigantesca degradação moral dos nossos jovens, adultos e crianças, mergulhados numa permissividade sexual absurda, totalmente comprometidos em deixarem que os seus instintos estabeleçam as regras da “Folia”, momento de liberarem suas tensões reprimidas e ocasião “oportuna” para não pensarem nas conseqüências dos seus atos, até porque nestes momentos, “pensar” é o menos importante e menos necessário, segundo a regra dos “Foliões”.
Após toda essa apoteose dos desejos carnais saciados, resta o vazio angustiante, o azedume dilacerante, onde toda essa Pseudo-alegria vem a acabar na Quarta-feira de Cinzas.
Portanto, é imprescindível que todos compreendam que a verdadeira alegria não reside nas prodigiosas festas carnavalescas, nas portentosas e tradicionais políticas do Pão e Circo estabelecidas pelos políticos oportunistas e descompromissados com o bem coletivo. Nem muito menos esta verdadeira alegria encontramo-la á desfilar pela avenida de braços dados com a fornicação.
A verdadeira e original alegria é muito mais que uma emoção momentânea ou um desejo desesperado da ocasião. Ela atende por um nome: Jesus, a Alegria dos Homens.
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