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Francisco Inácio Pita

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O poder visto de forma aleatória

16/09/2025 às 19h29

Foto da Fachada do Congresso Nacional, em Brasília. Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil

Por Francisco Inácio Pita – O poder que pode, o que não pode e pensa que é poderoso são os temas para serem lidos, apreciados e avaliados pelos nossos leitores. Inicialmente, gostaria de ser respeitado, mesmo que você não concorde com meu ponto de vista. Sem nenhuma dúvida, posso discordar da sua opinião, mas vou sempre respeitá-la. Com a ética de um bom colunista, um homem que tem bom procedimento, que sobrevive graças a Deus, de forma independente, quero mais uma vez alertar para os acontecimentos que observo no dia a dia em nosso país.

A reviravolta na política é significativa; aqueles que detêm poder podem, às vezes, exagerar em suas atribuições e cometer barbaridades, como abuso de poder. Por outro lado, o próprio povo vem transformando a política em politicagem. Política é benéfica, principalmente quando o povo entende, apresenta propostas decentes aos poderes legislativos e executivos, eleitos para nos representar. Se torna péssimo quando o próprio povo toma partido errado, incentivado por representante interesseiro, que engana o povo e trabalha sempre em benefício próprio, deixando o povo para o segundo plano, quando sobram recursos. E nesse tom de observação, detectamos a maior presença de gestores e legisladores que se comportam assim: primeiro os seus, depois o nosso. Na campanha, pregam diferente, enganam o eleitor com palavras bonitas, depois que assume, muda até de personalidade, se afasta do povo e só volta na próxima eleição.

O desrespeito às instituições federais, como o Supremo Tribunal Federal e a Polícia Federal, é visto de forma constante nas diversas redes sociais. Muitos aproveitam o descontrole desses meios comunicativos, como WhatsApp, Instagram, Facebook, Tik Tok, YouTube, Kwai, X (antigo Twitter) e outros aplicativos. A maioria dos seus usuários pensa que pode dizer o que tem vontade, e em troca das acusações usa até palavras desagradáveis e recebe poucas ou nenhuma punição. Observa-se que pessoas sem conhecimentos dos fatos, sem entender das leis, sem observar o que foi apurado pela Polícia Federal, provas contundentes e reais, desprezam essas informações para acreditar em pessoas que estão apenas defendendo os seus familiares e no intuito de se manter no poder. São fantoches disfarçados de seres humanos, com o poder de enganar uma grande parte da população brasileira.

Boa parte do povão não tem muitos conhecimentos, sendo apenas usuários das redes sociais. Imagina ter o direito de dizer o que quer e até investir em algo que pode estragar o seu orçamento mensal no comércio local, comprando muitas vezes produtos de alto valor e parcelados para imitar o seu vizinho que tem um maior poder aquisitivo. A falta de honestidade prevalece em todos os meios sociais, a falta de fidelidade entre as pessoas são fatores visivelmente vistos a olho nu por qualquer pessoa observadora. O nosso destino para o futuro é imprevisível, o poder dos traficantes, principalmente nas capitais e nas grandes cidades, tem uma atuação que até assusta as polícias civil e militar em todo o país. O poder e a falta de lei que incrimina traficantes e usuários de drogas estão assentados nos tribunais judiciais pelo Brasil afora.   A culpa não é das polícias e nem do judiciário, são as leis caducas e ultrapassadas que estão nas mãos das autoridades militares e judiciárias. Quem pode modificar as leis são os senadores e deputados federais têm pouco interesse em modificá-las, tem um mistério difícil de ser decifrado. Será que tem alguém do legislativo brasileiro envolvido no meio ilícito das drogas? “Perguntar não ofende.” E principalmente se a pergunta não atingir diretamente a dignidade pessoal do(s) indagado(s).

Mote: o poder que sempre pode
estraga ou ajuda alguém.

A vista em várias visões
algo um pouco complicado
quando olho o resultado
na maioria das gestões
poucas coisas em ações
com algo que não convém
no poder sempre tem
homem fraco de bigode
o poder que sempre pode
estraga ou ajuda alguém.

Falta até honestidade
no meio de muitas gestões
também nas legislações
tem grande diversidade
não se tem prosperidade
existe ainda um porém
quer viver só do amém
balança e até sacode
o poder que sempre pode
estraga ou ajuda alguém.

O povo sem atuação
só fala e não age forte
seguindo a própria sorte
sem agir com sua ação
em Deus não tem devoção
vai passando ao além
ninguém defende ninguém
sem honrar e até sacode
o poder que sempre pode
estraga ou ajuda alguém.

Eu vejo a todo momento
o poder da tradição
e por falta de oposição
não tem bom rendimento
falta de sério argumento
não ajuda a ninguém
e não trabalha também
e segue só no pagode
o poder que sempre pode
estraga ou ajuda alguém.

Finalizo essa coluna
mostrando minha opção
e uma alta avaliação
como forma de tribuna
políticos ganham fortuna
para nos fazer o bem
quase não ajuda a ninguém
nos dando pouca custodie
o poder que sempre pode
estraga ou ajuda alguém.

Muito obrigado a todos e até ao nosso próximo encontro.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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