O PT pode ficar com o osso da sopa
Por Heron Cid
O Partido dos Trabalhadores na Paraíba aproveita o quanto pode cada segundo da maravilha de ser governo. Nunca os militantes petistas estiveram tão prestigiados por um governante.
Com Luciano Cartaxo na vice, a bancada estadual (Jeová e Rodrigo) bem acomodada com aliados e correligionários espalhados em cargos, o PT chegou ao oásis acalentado por anos a fio.
Apesar da fartura para compensar décadas de "seca", o partido pode viver um dilema quando junho chegar.
O fato é que o cenário mostra a possibilidade real da legenda da estrela vermelha apenas bater palma para o PMDB na eleição vindoura.
Internamente, o governador trabalha com todas as forças para convencer Veneziano Vital do Rêgo ser candidato a vice.
Seria a única forma de vincular nome do prefeito e a cidade de Campina Grande a chapa encabeçada por Maranhão.
Se o "cabeludo" topar, o PT entra em maus lencóis. Perde de cara a vice.
E quem entre os bravos petistas toparia disputar uma vaga de senador, tendo no embate nomes como Ney Suassuna, Efraim Morais, Cássio Cunha Lima e Wilson Santiago, por exemplo?
O partido não dispõe hoje de quadros com topete eleitoral para enfrentar páreo tão duro.
E o que restaria ao partido nessa conjuntura? Uma suplência ou então o contentamento em compor um virtual Maranhão IV.
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