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José Antonio

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Postes e fios enfeiam a cidade e diminuem a mobilidade urbana

10/03/2023 às 20h43

Coluna de José Antonio - imagem ilustrativa - reprodução/internet

Por José Antonio – Quem chega à cidade de Cajazeiras pela Zona Leste, desde a Ponte da Curicaca até ingressar na Avenida Júlio Marques do Nascimento, se depara com uma quantidade de gigantescos postes que são implantados nas calçadas, além de outra rede que vem pela Avenida Severino Cordeiro e se bifurcam rumo a subestação de Cajazeiras.

É o preço que estamos pagando por termos uma subestação, que ao passar do tempo, já está cercada de ruas e avenidas e que talvez, já se fizesse necessário mudá-la de local.

A rede que vem do leste parte de São Gonçalo e dá suporte à de Cajazeiras, que é a responsável pelo fornecimento de energia de todos os municípios da região e a que vem do norte, parte de uma estação geradora de energia solar recém instalada no município de São João do Rio do Peixe. Esta mesma rede, segundo informações de um engenheiro eletricista, tanto serve para receber como para retornar, caso a região de Sousa precise, em caso de emergência.

Não tenho a menor idéia qual o acordo que existe entre a prefeitura de Cajazeiras e as concessionárias de energia para poder implantar estes gigantes de concreto e ferro pelas ruas da cidade, principalmente, estes que transmitem altas voltagens, o que não deixa de ser um risco para toda a comunidade.

Não faz tempo que foi retirada uma rede alta tensão que vinha da Estação de Milagres para a de Cajazeiras e cortava o Bairro das Capoeiras e existia até uma rua conhecida como a “dos três postes” e no Bairro da Esperança esta rede passava por cima de várias casas. Aí, não houve alternativa: foi mudar o traçado, que ficou às margens da BR-230.

Quem viaja pela BR 230, rumo a capital do estado, pode observar que todas as subestações ficam sempre às suas margens. Cabe a pergunta: será que já não é a hora de mudar o local da de Cajazeiras, que foi implantada na década de 60, com a chegada da luz de Coremas e depois de Paulo Afonso? O mundo vive momentos completamente diferentes com relação ao clima e ao meio ambiente: são tempestades, inundações, fortes ventanias e será que vamos esperar para que aconteça a primeira tragédia, para depois resolvermos?

A Câmara municipal poderia convidar engenheiros e ambientalistas especializados, para tratar deste assunto e promover debates mais profundos. Precisamos gritar pelo santo antes que cobra nos pique.

Parece-nos que a mobilidade urbana em nossa cidade só está tendo mais atenção quando se trata do leito das avenidas por onde trafegam os carros, enquanto nossas calçadas estão sendo invadidas por tudo que são empecilhos.

Uma questão que não será de fácil solução, mas se não procuramos resolvê-la, só agrava.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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