Um time, uma torcida, uma cidade, uma…

A história do Atlético Cajazeirense de Desportos é linda, de muita emoção, amor e empreendimento de um grupo de apaixonados cajazeirenses e cajazeirados que foram liderados pelo inesquecível Dr. Higino Pires Ferreira, ou melhor, Dr. Ginéto como a maioria o chamava. Pois bem, foram tantas fases históricas vividas pelo Atlético onde se misturavam a riqueza dos seus dirigentes com a devoção dos seus jogadores amadores que o azul e branco logo se transformou em um time respeitado e admirado em todo o nordeste. Que bons tempos eram aqueles! Time do “ouro branco”, apelido dado ao Atlético por ser Dr. Higino Pires Ferreira dono da Algodoeira de Cajazeiras. Passadas as fases do amadorismo, eis que nos deparamos com a chegada do Atlético ao profissionalismo que nos rendeu momentos de glórias e de profundas decepções. Vimos o Mais Querido do Sertão ser Campeão do Estado da Paraíba, assistimos em várias oportunidades as suas participações em competições a nível nacional como a Copa Brasil e o Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão e ganhamos um título de campeão de um turno do campeonato paraibano de futebol dentro da cidade de Sousa em pleno estádio o Marizão coisa que jamais esqueceremos, pois, este é considerado um “feito” para os cajazeirenses.

Mas, começamos a fase do declínio, da falta de organização e também dos desmandos. Resultado? Queda para a segunda divisão do Campeonato Paraibano e consequentemente o total descrédito de parte da galera e de colaboradores. E, ainda por cima, teve “gente” que trabalhou e muito para levar o Atlético ao “caos”. Foi o fim? Que nada. Agora será a nossa oportunidade de juntar os “cacos”, de mostrar que um time, uma torcida, uma cidade, uma região são capazes de fazer a viagem de volta ao lugar que é seu. O fato é que neste sábado, 07, todos os Atleticanos estão sendo chamados a se juntar a dedicação de Gutemberg Cardoso, a valentia de Zerinho, ao comprometimento de Narcizão, Berg, Wayne e elegermos uma diretoria que possa e que vai com certeza levar o Atlético ao Paraibano da Primeira Divisão em 2009. O Atlético não merece, pela sua torcida, pela sua história, pela sua tradição, pela cidade de Cajazeiras e por esta vasta região, passar por tamanhas humilhações que passou e anda passando. Chega!

Sousa pode jogar Semifinais em Cajazeiras
O Presidente do Sousa Esporte Clube, Aldeone Abrantes, declarou que “em permanecendo o limite máximo de 2.500 pessoas por jogo no Marizão, o Sousa poderá jogar as semifinais em Cajazeiras”. A Curadoria do Patrimônio Público do Município de Sousa realizou na tarde desta segunda-feira (02/02) uma reunião envolvendo o Comando do Corpo de Bombeiros, a diretoria do Sousa Esporte Clube, a Prefeitura de Sousa, a Federação Paraibana de Futebol, o Conselho Regional de Engenharia, a Agência de Vigilância Sanitária, foi debatido a capacidade de público do Estádio Antônio Mariz, o Marizão, para os jogos do Campeonato Paraibano de Futebol. O encontro foi coordenado pelo promotor Eduardo de Freitas Torres, que divulgou o conteúdo do laudo técnico elaborado pela Companhia do Corpo de Bombeiros da cidade de Sousa, comandado pelo Capitão Carlos Jean Vieira de Sá. O Corpo de Bombeiros tem exigido mais saídas de emergência, já que está é uma das principais normas de segurança para locais onde existe a possibilidade de presença de grandes públicos.

Quem é o favorito do Paraibano 2009?
Esta pergunta está difícil de uma resposta convincente. Você pode apontar o Nacional de Patos, atual líder com 12 pontos ganhos, o Sousa vice-líder com nove pontos ganhos e que tem jogado um futebol refinado. Porém, isso não convence aos especialistas, que se baseiam nos resultados registrados até agora nas cinco rodadas do primeiro turno. Quem saiu perdeu, ou no máximo empatou. Aliás, os times que conseguiram não perder ao longo da competição fora de casa foram Queimadense que empatou (0x0), com o Botafogo, em João Pessoa, e Internacional que empatou com o Campinense (0x0), na primeira fase e com a própria Queimadense (1×1), na segunda fase, ambos, em campina Grande. Nos 20 jogos disputados até prevalece os resultados dos dono da casa, na maioria das vezes. A prova confirma que Nacional, mesmo com a campanha magnífica saiu apenas uma vez e perdeu para o Treze. O Sousa também foi derrotado nas duas vezes que atuou fora de casa. O dinossauro perder para o Nacional por 2×0, em Patos e para o Botafogo por 2×1, em João Pessoa. O fato se repete com Treze, Campinense e Botafogo, clubes tradicionais do nosso futebol, apontados na teoria como favoritos ao título. O Galo perdeu quando saiu para Sousa (4×0), em Sousa e para Internacional (2x), em João Pessoa. O Botafogo foi derrota para Nacional (2×1) e por Esporte (1×0), em Patos. A raposa também perdeu para o Sousa (2×1), em Sousa. Por isso, nenhum time ainda pode ser apontado como o mais terminado a chegar ao título. Para quem arrisca é melhor esperar as próximas rodadas para ter uma afirmativa mais concreta.

BOLA DENTRO
Para a belíssima estrutura da nova “Panela de Barro” as margens da BR na saída para Sousa. Parabéns e muita sorte. É o que todos nós cajazeirenses desejamos aos empreendedores. NOTA 10!

BOLA FORA
Para quem tanto lutou para ver o fim do Atlético Cajazeirense de Desportos. Agora vai ter que observar porque somos chamados de Mais Querido do Sertão. Vem aí o “novo” Trovão Azul do Sertão. Para … a NOTA 0!

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Padre Djacy

Pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, da cidade de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Diocese de Cajazeiras, Paraíba.

Contato: [email protected]