Venceu quem merecia
Espanha, com seu belo futebol durante toda a Copa, leva para Madri o troféu. Nada mais justo, se considerarmos que esse título foi construido com uma campanha que chegou a encantar, só deixando de ser brilhante justamente na final. Compreende-se: as duas seleções estavam exageradamente tensas. Portanto, o emocional funcionou muito mais na decisão porque se tratava de dois ansiosos "calouros" na rota que levaria à condição de melhor do mundo. A Espanha, óbvio, por se ver numa posição inédita como finalista, um exagero de adrenalina. Quanto à Holanda, pelos dois títulos perdidos em 1974 e 1978, preocupadíssima em não se ver de novo sob o risco de, mais uma vez, morrer na praia. Merecidíssimo o pódio para a Fúria. Afinal, além de tudo quanto soube jogar, na hora decisiva ainda soube manter o equilíbrio (e conseguiu!) diante do exagero de faltas dos adversários. Brincadeira: oito cartões amarelos e um vermelho para a Laranja, enquanto os pupilos de Del Bosque tomaram cinco. Já sentiram como um mundial passa rápido? Que pena… De repente, tres joguinhos só nas oitavas e, pronto, entramos no mata-mata, seleções são eliminadas nas quartas, nas semi e, pronto, vem o jogo do terceiro lugar e a decisão. Toda tralha colorida do torcedor vai para gavetas e baús, em poucos dias tudo se esquece, desaparece o som das vuvuzelas e só quatro anos mais tarde teremos a repetição do sonho do hexa. Na África, caímos fora nas quartas de final. Como em 2006.. Será que em 2014 vai dar? Cedo para começar a falar disso. Temos tempo de sobra para conhecer o novo treinador, apreciar as eliminatórias (para os outros, porque o país-séde tem classificação garantida), sofrer, sabe-se lá o quanto, com os convocados que preferimos e nem sempre são os que o treinador mais aprecia.
Cachê da Espanha já supera o Brasil
Em alta depois do título Mundial, a Espanha recebeu pedidos de amistosos de Brasil, Itália e Inglaterra. No momento está marcado apenas uma partida contra o México, dia 11 de agosto, no estádio Azteca. O jogo marcará as comemorações do bicentenário da independência do país. Marcado antes da Copa do Mundo, o amistoso renderá à Federação Espanhola de Futebol (FEF) 1 milhão de euros (R$ 2,4 milhões). Com o título, o cachê para os amistosos marcados a partir de agora subiu para 1,5 milhão de euros (R$ 3,6 milhões), 300 mil euros (R$ 720 mil) a mais do que cobra o Brasil.
FIFA decide em 2011 divisão de vagas para Copa do Mundo 2014
Com o fim da Copa do Mundo da África do Sul, as grandes nações do futebol já começam a pensar na edição que será disputada no Brasil. A primeira grande dúvida refere-se ao número de vagas que cada continente terá no torneio, mas o presidente da Fifa, Joseph Blatter, avisa que só divulgará a divisão em 2011. Portanto, o número de vagas da América do Sul é justamente uma das dúvidas. Nas Eliminatórias Sul-americanas para 2010, cinco seleções garantiram classificação (quatro diretamente e uma na repescagem). Se a regra for mantida, a Conmebol poderá ter até seis equipes no Brasil, contando com os anfitriões. Porém, a Concacaf (compreende Américas do Norte e Central) deseja aumentar seu espaço, assim como a África. Blatter, porém, só adianta que o desempenho nesta Copa de 2010 não será determinante para a decisão da Fifa.
Escolha de Forlan enche o Uruguai de orgulho
O melhor jogador da Copa do Mundo da África do Sul não esteve na grande decisão. A Fifa elegeu o uruguaio Diego Forlán, quarto colocado com sua seleção, como o melhor jogador da competição, ainda que ele tenha ficado pelo caminho antes da final. Forlán se destacou ao praticamente carregar a seleção do Uruguai nas costas até a semifinal, passando como líder do difícil Grupo A, que contava com a França, campeã em 1998 e vice em 2006, África do Sul, dona da casa, e o México, que foi o classificado em segundo lugar no grupo.
BOLA DENTRO
Para a “Fúria” que com o seu futebol de refinado toque de bola e aplicação tática acaba de conquistar merecidamente a Copa do Mundo de 2010. Para os espanhóis uma merecida NOTA 10!
BOLA FORA
Para Ricardo Teixeira. É sempre assim a cada decepção da seleção na Copa do Mundo, ele joga a culpa em todos que estão ao seu redor e esquece que o seu reinado vai acabar com a nossa seleção brasileira. Renovação seria se começasse pela sua saída da CBF. Ricardo sua NOTA é 0!
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