Zona Rural
Por José Ronildo – À medida que o tempo passa, os governos vão melhorando as condições de vida no campo, que no passado já foram bem mais difíceis e em tempos de seca muitos agricultores eram obrigados a fugir da fome em direção aos grandes centros como São Paulo, em paus de arara. Em períodos de seca era comum agricultores com sacos vazios ameaçando arrombar o comércio em busca de alimentos.
Para garantir água durante todo o ano, inclusive para abastecer as cidades, o governo federal construiu grandes barragens no semiárido nordestino. Aos poucos os serviços foram chegando e melhorando a vida do homem do campo, como a energia elétrica, o abastecimento d’água, a perfuração de poços, o corte de terra, as cisternas e mais recentemente o abastecimento por meio de carros pipa durante todo o ano.
O fim do algodão, dizimado pelo bicudo aumentou as dificuldades para o trabalhador rural que ficou sem essa fonte de renda, por isso o governo colocou em prática uma série de ações objetivando dar suporte ao homem do campo, como o Bolsa Família, Seguro defeso e Garantia Pesca.
A transposição do São Francisco, além de dar a segurança hídrica para as cidades do semiárido que não foi possível apenas com a construção das grandes barragens no leito dos principais rios da região, também tem sido importante para que o trabalhador possa produzir por meio da irrigação como acontece no Gravatá, Serragem, Várzea da Ema e comercializar na feira seus produtos.
O governo também compra esses alimentos para a merenda escolar e mais recentemente por intermédio do PPA que faz a distribuição com famílias carentes, tudo com o intuito de garantir que o trabalhar plante e tenha a comercialização garantida.
Evidente que apesar de todos esses avanços e melhoria na qualidade de vida, não é fácil tirar o sustento na zona rural no semiárido nordestino.
Contratações
Enquanto os serviços de apoio como vigilância e limpeza do governo federal são prestados por empresas privadas, o Estado e os municípios vivem sofrendo pressão por parte do Tribunal de Contas do Estado para exonerar contratados e terceirizados e realizar concurso público.
Os municípios até bem pouco tempo não podiam contratar funcionários terceirizados por cooperativas e entidades sociais não governamentais, o que já está sendo permitido. A Prefeitura de Cajazeiras, por exemplo contratou ano passado uma cooperativa para fornecer funcionários.
Recentemente o TC flexibilizou e deu uma tolerância de 30% da folha, não podendo os municípios ultrapassar esse percentual. O problema é que em muitos municípios esse percentual está bem acima.
Pêsames
Nossos pêsames ao advogado Hugo Moreira pelo falecimento do seu genitor no último final de semana, o senhor Antonio Moreira Feitosa, aos 82 anos, residente no sítio Bom Jardim, em Cachoeira dos Índios, deixando viúva a senhora Cecília Moreira e mais três filhos, Helania, Helia e Hélio, além de 10 netos.
Flexível
A justiça eleitoral está bem mais flexível nas eleições deste ano em relação à imprensa que está podendo, além de realizar debates, entrevistar os candidatos a prefeito, o que antes não era permitido. Essa decisão é importante para que os candidatos ampliem os espaços com a apresentação de suas propostas. O que os apresentadores não podem é favorecer determinados candidatos ou fazer apologias.
Tropas federais
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na sessão administrativa desta terça-feira (24), aprovou, por unanimidade, o envio de apoio da Força Federal para a garantia da segurança no 1º turno das Eleições Municipais de 2024 – marcado para 6 de outubro. A decisão foi dada na análise de 53 processos que versam sobre requisição de Força Federal em localidades de 12 estados brasileiros. Na Paraíba as cidades são as seguintes: Cabedelo, Bayeux e Queimadas
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