Cajazeiras pós-Corrinha e o novo significado da união

Por José Antonio – Muitos cajazeirenses, sem definição partidária, se sentiam imensamente incomodados com o distanciamento entre o governo do estado e o município de Cajazeiras, principalmente, quando se via o volume de obras e serviços nos municípios da região e para nós: quase nada.
E esta “desunião” teria ficado mais intensa após as eleições municipais de 2024, quando o governo do estado optou por um dos candidatos e nas falas dos palanques, nas entrevistas de rádio e em outros meios de comunicação social a temperatura ficou elevadíssima, tanto de um lado como do outro.
Enquanto por um lado apareciam poucos “bombeiros”, a maioria prevalecia aos que preferiam ver o circo pegar fogo, incluindo também os líderes. Aliados da prefeitura “acusavam” o deputado estadual Chico Mendes ser o responsável pelo “travamento” de muitas obras que poderiam beneficiar a cidade, principalmente na área de infra-estrutura.
Mas, após inúmeras tentativas e visando essencialmente as eleições de 2026, as pazes foram seladas, sob as bênçãos do deputado federal Aguinaldo Ribeiro, que se tornou ao longo dos últimos sete anos campeão de emendas para várias obras no município de Cajazeiras.
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A prefeita Corrinha, logo após sua posse, protocolou junto à Casa Civil um pedido de audiência, mas só foi atendida 318 dias depois. Ela dizia: “não tenho pressa, meu aliado é o tempo”. As suas necessidades de ter obras do governo estadual em sua gestão coincidiram com as necessidades dos “contrários” em ter o apoio das oposições ao governo estadual traduzidas em votos.
O governador João Azevedo, principalmente neste período pré-eleitoral, acostumado a receber “alguns políticos” que chegam a seu gabinete “rodando a bolsinha” teria ficado surpreendido com a postura da prefeita Corrinha. Ao ser indagada sobre seus pedidos e “desejos”, teria simplesmente, passado às suas mãos, uma relação de inúmeras obras e serviços.
Em Cajazeiras, em toda esquina comenta-se sobre o que o governador João disse que a cidade “ia ter” e está sendo uma alegria geral, principalmente quando se trata de “pintar de preto” dezenas de ruas.
Corrinha ao dizer que seu grande aliado é o tempo, ela se projeta para o governo de nove meses de Lucas Ribeiro, por quem deve trabalhar intensamente para que ele seja eleito governador do estado. Aí sim ela teria nove meses de 2026 e os anos de 2027 e 2028 um grande amigo e aliado no governo do estado o que vai possibilitar grandes obras que marcará a sua gestão: os anéis viários da Zona Norte e do Leste, Reurbanização do Açude Grande, Calçamento e Asfalto em todas as ruas, Urbanização do Cristo Redentor e da Serra da Arara, esgotamento sanitário da Zona Sul, mais casas populares e lutar pela criação da Universidade Federal do Sertão e pela implantação do Parque Tecnológico e da Zona Franca do Semiárido Nordestino.
Cajazeiras precisa retomar os espaços que teve no passado e reside esta esperança na gestão de Corrinha que vem surpreendendo na sua forma de comandar o município e quando não titubeou nos caminhos para se unir ao governador João.
A união faz a força.
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