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Missa e solenidade cívica marcam homenagens do Governo do Estado aos 87 anos da morte de João Pessoa

Entre as autoridades presentes às homenagens, o secretário executivo da Secretária do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Raoni Mendes, e o deputado estadual João Gonçalves, representando a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Por Priscila Belmont

27/07/2017 às 09h43

Homenagem João Pessoa. Fotos: Alberi Pontes

Uma missa na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves iniciou as homenagens do Governo do Estado aos 87 anos da morte do ex-presidente João Pessoa, nesta quarta-feira (26). Em seguida, ocorreram uma solenidade cívica, na Praça João Pessoa, e uma visita ao mausoléu, nos jardins do Palácio da Redenção. Entre as autoridades presentes às homenagens, o secretário executivo da Secretária do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Raoni Mendes, e o deputado estadual João Gonçalves, representando a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Na ocasião, o secretário Raoni Mendes, que representou o governador Ricardo Coutinho, destacou a importância do ex-presidente João Pessoa para o Estado da Paraíba. “A altivez de João Pessoa e o caráter inovador com o qual governou a Paraíba não deixam dúvidas de sua importância para a história do Estado e do Brasil”, disse. “João Pessoa adotou ações que servem de referência 87 anos depois de sua morte, e que precisam ser lembradas”, prosseguiu.

O jornalista Abelardo Jurema, sobrinho-neto de João Pessoa, afirmou que o ex-presidente teve uma atuação que serve de referência na atualidade. “João Pessoa foi incorruptível, enfrentou os coronéis que não pagavam impostos, adotou ações modernizadoras, enfrentou interesses mesquinhos. A família se sente muito honrada com essas homenagens, que atestam o legado que João Pessoa deixou para esta e para as futuras gerações”, ressaltou.

O historiador José Octávio de Arruda Mello, por sua vez, ressaltou que João Pessoa teve uma administração curta, mas transformadora. “A administração de Getúlio Vargas, um marco de modernização, foi antecedida das ações de João Pessoa, que contrariou os padrões oligárquicos da República Velha, resultando na Revolução de 1930”, explicou.

Na celebração eucarística, o padre José Carlos Ferreira disse que o momento era para refletir sobre a herança deixada pelo ex-presidente João Pessoa. “Quis a história colocar a Paraíba num contexto tão importante para a história do Brasil por meio de um personagem não menos importante”, afirmou.

Durante a solenidade cívica, na Praça dos Três Poderes, o acadêmico Itapuan Botto Targino discursou em nome da Academia Paraibana de Letras. “A história leva séculos para produzir homens à altura de João Pessoa. É preciso que esse legado seja preservado”, disse.

Já a jornalista Rosa Aguiar, filha do historiador Wellington Aguiar, falecido em 2014, destacou as principais virtudes que elevaram o nome do ex-presidente João Pessoa. “Foi um político de atuação reformadora e inconformista, que lutou contra as oligarquias e o favoritismo político predominantes em sua época, promoveu uma significativa reforma tributária”, pontuou.
Após a solenidade cívica, parentes e autoridades visitaram o mausoléu onde estão os restos mortais do ex-presidente João Pessoa, localizado nos jardins do Palácio da Redenção, onde colocaram uma coroa de flores.

História – João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque nasceu na cidade de Umbuzeiro, Cariri paraibano, em 24 de janeiro de 1878. Morreu em 26 de julho de 1930, no Recife, fato que foi o estopim para a Revolução de 1930. Sobrinho do ex-presidente da República, Epitácio Pessoa, ele governou a Paraíba de 22 outubro 1928 a 26 de julho de 1930.

Em 1924, teve o nome lembrado para o Governo da Paraíba. Por insistência de Epitácio, João Pessoa aceitou a indicação e foi eleito presidente da Paraíba no dia 22 de junho de 1928.

Secom

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