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VÍDEO: Após Paraíba confirmar dois casos suspeitos de fungo negro, médico explica a doença. 

O fungo negro tem taxa de mortalidade geral de 50%. Segundo o médico Oscar Sobral, pacientes com Covid-19 tem facilidade em adquirir a doença.

Por Amanda Dantas

08/06/2021 às 17h52

Após a Paraíba confirmar dois casos suspeitos de fungo negro, o médico Oscar Sobral explicou que pacientes que já contraíram a Covid-19 são as principais vítimas do fungo por conta da baixa imunidade. Segundo especialistas, a mucormicose possui letalidade de aproximadamente 50%.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o estado recebeu duas notificações da mucormicose. Um caso se trata de uma mulher adulta, residente do município de Areia Baraúna. A paciente estava sob cuidados em João Pessoa e foi a óbito no dia 13 de maio. O outro caso é de um homem de 28 anos, mora na capital e já está curado. Ambos os casos, os pacientes tiveram Covid-19 anteriormente.

O médico Oscar Sobral contou que o fungo sempre que existiu, e que com a quebra da imunidade, ele voltou a aparecer. “Esse fungo é oportunista. Geralmente é encontrado no solo e qualquer pessoa pode ser portadora.”, explicou o médico.

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A mucormicose é uma doença causada por fungos da ordem Mocurales. Assim como outros fungos potencialmente inalatórios, afeta comumente pacientes com o sistema imunológico debilitado, podendo comprometer nariz e outras mucosas.

Os sintomas variam de acordo com a localização da infecção. De preferência do fungo, ele se apresenta primeiro na face, seios, depois pulmão e por último o cérebro. A doença age necrosando os vasos sanguíneos, adquirindo coloração escura na pele. Por isso é chamada também de fungo negro.

Oscar Sobral explicou que o tratamento é geralmente precoce. “Nas primeiras manchas o médico já faz a remoção da pele necrosada.”, falou o médico.

De acordo com o médico, os hospitais da Paraíba estão preparados para o tratamento da doença. “Os hospitais estão preparados. O Hospital de Cajazeiras, por exemplo, tem uma ótima equipe. São José de Piranhas também. Estamos preparados. Só precisamos que a população nos ajude.”, finalizou Oscar.

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