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VÍDEO: Ex-diretor do HRC faz balanço da gestão e fala das perspectivas como gerente da 9ª Regional de Saúde

Manuel Telamon Arruda Filho destacou os pontos positivos apresentados pela sua gestão no HRC e disse ainda torcer para que a nova diretora da unidade consiga executar projetos que o enfrentamento à pandemia não permitiu que ele fizesse

Por Diário

10/02/2023 às 17h17 • atualizado em 10/02/2023 às 17h24

O enfermeiro Manuel Telamon Arruda Filho, que foi exonerado do cargo de diretor do Hospital Regional de Cajazeiras (HRC) neste mês de fevereiro, falou para a TV Diário do Sertão sobre sua gestão no HRC e as perspectivas para o cargo de gerente da 9ª Regional de Saúde.

Telminho, como é conhecido em Cajazeiras, primeiro ocupou a direção administrativa do HRC durante um ano e depois assumiu a direção geral, onde ficou por três anos. Graduado em Enfermagem com especialidade em UTI e Gestão em Saúde Pública, Telminho esteve à frente da direção do HRC durante os dois anos de pico da pandemia de covid-19.

Da sua gestão à frente do hospital o enfermeiro faz um balanço positivo apesar das dificuldades enfrentadas, principalmente durante o período de pandemia. “Essa pandemia trouxe dificuldades inerentes a questão de gestão do hospital. Apesar de todo apoio que o estado da Paraíba deu, do grande plano de enfrentamento ao covid que a Paraíba fez”, falou Telminho. Ele apontou ainda ações que não conseguiu executar na instituição como a alteração na estrutura do prédio, do fluxo e implementação de serviços.

Entre as ações positivas o enfermeiro destaca o fato do HRC ter se tornado referência no tratamento de COVID em dezenas de municípios do Sertão e até de cidades em estados vizinhos; a reforma e ampliação da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN); a implementação do aparelho de tomografia na unidade que atende munícipios de todas região; a revitalização da parte tecnológica do hospital, onde foi recebido 1 milhão e 700 mi reais em equipamentos no ano de 2022, entre eles 2 aparelhos novos de ultrassonografia, aparelhos de vídeo endoscopia e vídeo colonoscopia, monitores, ventiladores mecânicos, bombas de infusão, berços aquecidos, entre outros.

Hospital Regional de Cajazeiras- HRC (Foto: Reprodução/ TV Diário do Sertão)

Ele também diz torcer para que a nova direção, comandada por Jacilene Eduardo de Sousa, consiga executar os projetos que o enfrentamento a pandemia não permitiu que ele fizesse, como a reforma e ampliação da unidade com recursos do projeto AMAR (Projeto de Aprimoramento do Modelo de Atenção na Rede de Saúde do Estado da Paraíba), que vai revitalizar setores antigos como a maternidade e bloco cirúrgico, melhorando a estrutura e ampliando os leitos.

“A perspectiva é muito boa e o Hospital Regional de Cajazeiras só tem a ganhar, além de todos esses avanços no ano de 2023 uma gestão que a gente acredita que será exitosa e vai ter o apoio da Gerencia Regional de Saúde nesse processo. A gente vai reforça toda política de saúde pública do SUS aqui, dando visibilidade a Secretaria Estadual de Saúde”, disse Telminho.

O enfermeiro apontou ainda as reformas quem já estão em andamento no HRC como a do banco de leite, das clínicas e do necrotério, além da construção de Abrigo de Resíduos Sólidos.

Perspectivas para a gerencia da 9ª Regional de Saúde

Como perspectivas para no novo cargo de gerente da 9ª Regional de Saúde Telminho informa que buscará estreitar diálogos entres municípios da região com a Secretaria de Saúde da Paraíba através da 9º Regional; otimizar o acolhimento dos profissionais que trabalham no complexo de saúde; focar em ações, como por exemplo, a vacinação para reforçar os índices de vacinação da região; aumentar a cobertura de vigilância epidemiológica e distribuição de medicamentos, entre outros.

Sobre a comunicação com os secretários de saúde ele garante que será “extremamente profícuo e agregador. A gente vai, nos próximos dias, buscar agenda com todos eles. Eu vou me colocar a disposição. A gente vai marcara agenda, eu irei visitar os municípios para ver quais são suas potencialidades, quais são suas fragilidades para que em cima disso a gente consiga traçar um apoio matricial, um apoio da Regional para que eles consigam desenvolver da melhor maneira possível suas políticas de saúde pública.

DIÁRIO DO SERTÃO

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