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VÍDEO: Engenheiro aponta problemas seríssimos de acessibilidades em muitas calçadas de Cajazeiras

Fernando Figueiredo explicou ainda como construir uma calçada dentro dos padrões permitidos e garantir segurança para o pedestre

Por Priscila Tavares

29/07/2023 às 18h03

O engenheiro Fernando Figueiredo falou sobre os problemas de acessibilidade nas calçadas das ruas da cidade de Cajazeiras. No Quadro Diário de Obras o engenheiro explicou como construir uma calçada dentro dos padrões permitidos e garantir segurança para o pedestre.

Ele explica que para a construção de calçadas com acessibilidade existem três pontos com itens normativos, que se referem a largura, inclinação e diferença entre calçadas de um imóvel e outro. Fernando detalhou os pontos e afirmou que o problema de falta de acessibilidade é um ‘caos’ em todo Brasil.

Ele também falou sobre a construção de rampas nas calçadas e quando é permitido.

“A rampa só é permitida, quando é rampa de acesso. Segundo, quando é de acesso a entrada do imóvel, que é garagem. Então, imóveis com mais de 2 metros de largura podem ter rampa, só que não pode passar de 3%, então, a cada metro pode subir 30 centímetros”, informou.

Fernando contou sobre as características que os materiais precisam ter para construir uma calçada segura e acessível.

“Se for cerâmica a gente classifica com o índice PEI, que varia de 0 a 5 e essa variação é justamente o índice de rugosidade que ela tem, de antiderrapante. Zero, por exemplo, é utilizada para parede, o 5 é o ideal para rua de centrais com muita locomoção de pessoas”, disse.

Imagem ilustrativa

O engenheiro enfatiza que o PEI não está relacionado com qualidade, nem valor da cerâmica, mas com a funcionalidade do produto. Em relação aos pedestres que se sentirem prejudicados com as calçadas, ele afirma que devem buscar ajuda

“Procura um advogado, mas também um engenheiro para fazer um laudo pericial de engenharia, você anexa a petição e fomenta o processo. Isso primeiro regula, diz que a sociedade precisa e garante a qualidade do produto”, informou Fernando.

O engenheiro falou ainda da importância de acessibilidade, que muitas vezes passa despercebido pela sociedade. “A redução de locomoção é um problema gravíssimo no Brasil, então deixar esse alerta para que as pessoas se preocupem mais com acessibilidade, porque é um problema de políticas públicas, mas também é um problema social e todos nós temos que entrar nessa causa”, ressaltou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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